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  • Conheça 6 trojans bancários de alcance mundial


    Bruna Chieco

    Bancos digitais são cada vez mais comuns, com instituições financeiras aumentando suas ofertas em plataformas online para otimizar a eficiência e melhorar a experiência do cliente. Por outro lado, isso torna essas ferramentas expostas a um nível maior de risco de malware. A SecurityScorecard, empresa de segurança da informação focada em entidades corporativas, listou os principais tipos de malwares bancários que hoje ameaçam o sistema financeiro:

    1. Zeus

    Atuante no cenário digital desde 2007, o Zeus entrou está entre os malwares bancários mais antigos e que originalmente roubava credenciais do usuário, manipulava formulários de página ou redirecionava usuários para sites não autorizados. Com sua evolução, o malware passou a ser capaz de escapar da detecção por longos períodos e até mesmo gerar receita. O Zeus é um dos malwares bancários mais comuns e difundidos, embora sua versão original tenha sido neutralizada. Muitas ameaças de malware bancário vêm da família Zeus.

    2. Gozi

    O Gozi também é uma das ameaças de malware bancário mais antigas, e continua sendo uma das principais ameaças para o setor de serviços financeiros. O malware engana os usuários para que enviem informações confidenciais ou concluam transações financeiras em contas que não pertencem a eles. Em constante evolução e implementação de novas técnicas de evasão avançadas, o Gozi se conecta com outras ameaças de malware, como DanaBot ou Tinba.

    3. Citadel

    Descendente do Zeus, o Citadel foi identificado pela primeira vez em 2011, tendo como alvo de credenciais de login armazenadas em gerenciadores de senha. O malware não é uma ameaça tão ativa quanto era há quase 10 anos, mas sua ampla distribuição nos primeiros anos de atuação significa que essa ameaça pode reaparecer a qualquer momento.

    4. Emotet

    O Emotet entrou no setor bancário em 2014 e começou como um malware relativamente simples, normalmente usado para obter acesso a sistemas não autorizados, vendendo-os a outros cibercriminosos. Mas ele evoluiu nos anos seguintes, se tornando capaz de liberar pedaços adicionais de malware. 

    5. SpyEye

    O SpyEye rouba credenciais de usuário e fundos de contas bancárias online. Seu alvo mais frequente são usuários do Windows em navegadores da Internet comuns. O principal objetivo desse malware é, normalmente, roubar informações altamente confidenciais, identidades de usuários e cometer furtos financeiros. O SpyEye é o único malware que tentou remover seu concorrente, Zeus, incluindo um recurso que removeria o malware de uma máquina já infectada.

    6. Panda

    Variante do Zeus, o Panda aproveita técnicas como ataques man-in-the-brows (MITB) ou registro de pressionamento de tecla. No entanto, seu principal diferencial é a capacidade de escapar da detecção, existindo pelo menos 23 ferramentas analíticas forenses conhecidas que o Panda pode detectar. 

     

    Como os bancos podem se proteger contra ameaças de malware

    A SecurityScorecard alerta que o setor bancário continua a adotar tecnologias emergentes e fornecer novos serviços aos clientes, o que faz com que a segurança cibernética deva permanecer em alta. Para garantir que as políticas e programas de segurança corretos estejam em vigor, as organizações devem considerar o seguinte:

    1. Implementar um programa de gerenciamento de risco de segurança cibernética

    Um programa de gerenciamento de risco de segurança cibernética eficaz deve ser desenvolvido de acordo com os objetivos de negócios da organização em mente. A primeira etapa é avaliar todos os dados que precisam ser protegidos e, em seguida, identificar quaisquer vulnerabilidades nesses ativos. A partir daí, a equipe de segurança de TI pode priorizar as ameaças com base em seu impacto potencial geral e determinar um plano de ação para estabelecer os controles de segurança adequados no futuro.

    2. Treinamento de funcionários

    Os funcionários são a primeira linha de defesa para as organizações, e por isso é fundamental que eles entendam as ameaças enfrentadas por sua organização ou setor específico, bem como como reagir a elas. Com a recente mudança para ambientes de trabalho mais remotos, os ataques de engenharia social estão aumentando, e a conscientização e o treinamento dos funcionários são uma necessidade crescente para as organizações.

    3. Monitore continuamente o risco cibernético de terceiros

    Com regulamentações cada vez mais rigorosas no setor bancário, especificamente quando se trata de monitorar fornecedores terceirizados, há diretrizes cada vez mais rígidas que devem ser seguidas para gerenciar o risco de terceiros. É importante observar essas regulações de maneira a garantir que todo o ecossistema de TI se mantenha em conformidade com os mandatos relevantes da indústria.

    4. Aproveite a inteligência sobre ameaças de segurança cibernética

    Inteligência de ameaças de cibersegurança são vários dados coletados para ajudar as organizações a obter uma melhor compreensão do cenário de ameaças e outras tendências na segurança cibernética. Ao fazer isso, as equipes de segurança podem analisar ameaças do passado, presente e futuro, tomando, assim, decisões mais baseadas em dados sobre como melhorar a higiene cibernética da organização.


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