A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), deflagrou nesta sexta-feira, 4 de setembro, a Operação Data Broker, que desarticulou uma organização criminosa especializada na prática de fraudes através do WhatsApp. Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão nos estados do Goiás e de Minas Gerais, mas há notícias da prática do crime também no Tocantins, no Pará, em Santa Catarina, na Paraíba, no Piauí e no Ceará.
Os criminosos criavam perfis fakes no WhatsApp utilizando-se de imagens e identificação de médicos, dentistas, promotores de justiça e juízes, e enviavam mensagens para os familiares próximos desses profissionais. Após a troca de algumas mensagens, o criminoso solicitava depósito de valores em contas de terceiros, geralmente no valor de R$ 100 a R$ 200. Os donos das contas ilegais, chamados laranjas, repassavam o valor aos criminosos.
Segundo informações da Operação data Broker, os criminosos conseguiram as informações sobre os parentes das vítimas por meio de bancos de dados ilegais disponibilizados na Internet. Oito sites ilegais serão removidos após a operação.
As autoridades orientam ainda que as pessoas fiquem alertas em relação a qualquer mensagem com solicitação de dinheiro via mensagem, checando a veracidade do contato e suspeitando caso haja mudança no número do telefone e pedidos por depósitos urgentes em contas de terceiros.
A Operação Data Broker envolveu 108 policiais penais, 7 policiais civis, e contou com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Coordenação Geral de Combate ao Crime Organizado/Diretoria de Operações/Secretaria de Operações Integradas.
Editado por Bruna Chieco
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