Ir para conteúdo
    • Bruna Chieco
      A estudante brasileira de engenharia de software Clarissa Lima Borges venceu o Free Software Awards 2019, prêmio oferecido pela Free Software Foundation (FSF) a desenvolvedores e membros da comunidade que fizeram significativas contribuições para a liberdade de software. A cerimônia, que geralmente ocorre durante a conferência LibrePlanet, foi realizada virtualmente este ano, por conta da crise do novo coronavírus (COVID-19).
      Clarissa recebeu o prêmio de Melhor Colaborador de Software Livre pelo seu trabalho realizado no Outreachy, um programa de estágios remunerados com duração de três meses para desenvolvimento de projetos de software livre de código aberto. Ela se concentrou em testes de usabilidade para várias aplicações do GNOME.
      A FSF também premiou a categoria Projetos de Benefício Social, que homenageia um projeto ou equipe responsável pela aplicação de software livre para beneficiar intencional e significativamente a sociedade. O homenageado deste ano foi a Let's Encrypt, uma autoridade de certificação sem fins lucrativos que espera tornar o tráfego da web criptografado como algo padrão de toda a Internet. Quem recebeu o prêmio foi o engenheiro de confiabilidade do site, Phil Porada, em nome da equipe Let's Encrypt. 
      O vencedor do prêmio pelo Avanço do Software Livre, concedido a um indivíduo que deu uma grande contribuição ao progresso e desenvolvimento do software livre por meio de atividades que concordam com esse espírito, foi Jim Meyering, um programador, mantenedor e escritor de software livre.
      Veja mais detalhes sobre os vencedores do Free Software Awards 2019!

    • Os golpes relacionadas à epidemia do novo coronavírus (COVID-19) já totalizaram em perdas de US$ 4,7 milhões, segundo informações da Federal Trade Comission dos Estados Unidos. A FTC destaca que houve um aumento nas reclamações relacionadas a esses golpes, que variam de reembolso de viagens a golpes de mensagens de texto para dispositivos móveis, com golpistas que se apresentam como governo. No total, foram feitas mais de 7,8 mil reclamações sobre esses esquemas para a FTC.

    • A rede de hotéis Marriott informou nesta terça-feira, 31 de março, sobre um incidente que ocasionou o vazamento de dados de seus clientes. Segundo o comunicado, os hotéis operados e franqueados pela marca usam um aplicativo para ajudar a fornecer serviços aos hóspedes dos hotéis, e no final de fevereiro de 2020, uma quantidade inesperada de informações de hóspedes pode ter sido acessada por meio de credenciais de login de dois funcionários em uma propriedade de franquia. "Acreditamos que essa atividade tenha começado em meados de janeiro de 2020. Após a descoberta, confirmamos que as credenciais de login foram desativadas, iniciamos imediatamente uma investigação, implementamos monitoramento aprimorado e organizamos recursos para informar e ajudar os hóspedes", informou a rede.
      As seguintes informações podem ter sido comprometidas: detalhes do contato, como nome, endereço para correspondência, endereço de e-mail e número de telefone; informações da conta do programa de fidelidade (número da conta e saldo de pontos, exceto senhas); detalhes pessoais adicionais como nome da empresa, gênero, dia e mês do aniversário; parcerias e afiliações a programas de fidelidade de companhias aéreas vinculadas; e preferências (por exemplo, preferências de estadia, de quarto ou preferência de idioma.
      Segundo o comunicado, atualmente não há indícios de que as informações envolvidas incluam senhas ou PINs da conta do programa de fidelidade da empresa, o Marriott Bonvoy, ou informações de cartão de crédito, passaporte, identidades ou números de carteira de motorista. A Marriott também enviou nesta data e-mails aos hóspedes envolvidos informando sobre o incidente. Mais informações podem ser acessadas pelo site da rede.

    • Um ataque que utiliza links que supostamente levam a sites de notícias foi descoberto pela Trend Micro. A campanha, que afeta usuários de iOS em Hong Kong, utiliza um iframe oculto para carregar e executar um código malicioso contendo explorações que miram vulnerabilidades presentes no iOS 12.1 e 12.2.
      Os usuários que clicam nos links correm risco de fazer o download de uma nova variante de malware do iOS chamada lightSpy. A variante de malware é um backdoor modular que permite a execução remota do comando do shell, acessando, assim, arquivos do dispositivo afetado. Com isso, um atacante pode espionar o dispositivo de um usuário e assumir o controle total dele. 
      O malware contém módulos diferentes para a exfiltração de dados do dispositivo infectado, incluindo o histórico de Wi-Fi conectado; contatos; localização GPS; informações sobre hardware; iOS keychain; histórico de chamadas telefônicas; histórico do navegador Safari e Chrome; e mensagens SMS. As informações sobre o ambiente de rede do usuário também podem ser extraídas do dispositivo, incluindo a rede WiFi disponível e os endereços IP da rede local. Os aplicativos Telegram, QQ e WeChat também são direcionados especificamente para a exfiltração de dados. 

    • O FBI divulgou esta semana um alerta sobre o aumento de fraudes por golpistas que se aproveitam a pandemia do novo coronavírus (COVID-19). Um dos golpes estaria relacionado ao pacote do Senado dos EUA que visa fornecer US$ 2 trilhões para apoiar financeiramente as pessoas afetadas pelo surto da doença. Segundo o CNet, cibercriminosos podem ser aproveitar desse anúncio para tentar capturar vítimas. 
      No próprio aviso do FBI, a agência explicou que o governo dos EUA nunca enviaria um e-mail solicitando informações pessoais das pessoas para que elas tenham acesso à ajuda federal. "Cuidado com e-mails de phishing solicitando que você verifique suas informações pessoais para receber uma verificação de estímulo econômico do governo. Embora a conversa sobre verificações de estímulo econômico esteja no ciclo de notícias, as agências governamentais não estão enviando e-mails buscando informações particulares para enviar dinheiro a você", alertou. 
      Apesar do alerta ter sido emitido especificamente nos EUA, no Brasil não é diferente. Conforme o governo anunciar medidas para auxiliar financeiramente empresas e pessoas, cibercriminosos podem se aproveitar dessa situação para tentar roubar informações por meio de e-mails falsos com links maliciosos. Já relatamos aqui o uso de um aplicativo falso que supostamente mostra a disseminação do coronavírus pelo mundo como maneira dos atacantes infectarem dispositivos de vítimas. Fique sempre atento ao remetente das mensagens antes de abrir qualquer link!

    • Investigadores federais russos acusaram 25 pessoas de atuarem em um grupo de roubo internacional de cartão de crédito. Segundo o KrebsOnSecurity, o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) divulgou comunicado (em russo) informando que os indivíduos foram acusados de circular meios de pagamento ilegais junto a 90 sites que vendiam dados roubados de cartões de crédito.
      Os investigadores fizeram a busca de US$ 1 milhão, 3 milhões de rublos, equipamentos de informática, incluindo equipamentos de servidor usados para a operação das lojas on-line, e documentos falsos de identificação, incluindo passaportes de cidadãos russos. Foram apreendidos também 62 endereços de hospedagem pertencentes a membros de um grupo organizado, bem como armas de fogo, drogas, barras de ouro e moedas preciosas.
      O FSB informou que as atividades ilegais do grupo organizado foram encerradas, e a infraestrutura do servidor usado para fins criminais foi liquidada.

    • Empresas de tecnologia como Facebook, Giphy, Microsoft, Pinterest, Slack, TikTok, Twitter e WeChat, se uniram com a Organização Mundial Saúde (OMS) para organizar o COVID-19 Global Hackathon. O objetivo será estimular desenvolvedores a criarem soluções de software que geram impacto social e pensarem sobre como enfrentar alguns dos desafios relacionados à atual pandemia de coronavírus (COVID-19). A maratona inicia nesta quinta-feira, 26 de março, quando serão abertas as inscrições.
      Com a hashtag #BuildforCOVID19, inovadores em todo o mundo foram convidados a usar tecnologias de sua escolha em uma variedade de temas sugeridos e áreas de desafio, ajudando a construir novas soluções para enfrentamento da pandemia. O hackathon receberá soluções local e globalmente focadas e será aberto a todos os desenvolvedores com suporte das empresas e plataformas de tecnologia citadas anteriormente, que compartilharão recursos para apoiar os participantes em todo o mundo. 
      O prazo final para enviar projetos, incluindo um vídeo de dois minutos, vai até 30 de março. A partir dessa data, os juízes devem fornecer feedback e se conectar com os projetos selecionados. Os projetos em destaque serão anunciados no dia 3 de abril.
      Temas – As principais áreas de desafio que a inovação tecnológica poderia ajudar a resolver foram pensadas junto a OMS, incluindo a necessidade de informações precisas sobre prevenção de doenças em todo o mundo em idiomas e formatos que ressoam localmente bem. Além disso, é preciso atender às necessidades regionais por educação, recursos e suprimentos, além de fornecer apoio financeiro.
      Para que essas demandas possam ser atendidas, foram sugeridos os seguintes temas para serem trabalhados pelos desenvolvedores que participarem do hackathon:
      Saúde: abordar e dimensionar uma série de iniciativas, incluindo comportamentos preventivos e de higiene (especialmente para países e populações em risco), apoiando os profissionais de saúde da linha de frente, ampliando a telemedicina, estratégias de rastreamento e contenção, tratamento e desenvolvimento de diagnóstico. Populações Vulneráveis: o conjunto de problemas que os idosos e os imunocomprometidos enfrentam, como acesso a refeições e mantimentos, e apoio àqueles que estão perdendo emprego e renda. Empresas: o conjunto de problemas que as empresas enfrentam para se manter, para colaborar de forma eficaz e mover partes de seus negócios on-line. Comunidade: promover a conexão com amigos, familiares e vizinhos para combater o isolamento social, e a digitalização de serviços públicos para os governos locais. Educação: ambientes e ferramentas alternativas de aprendizado para alunos, professores e sistemas escolares inteiros. Entretenimento: alternativas às formas tradicionais de entretenimento que podem manter artistas e o público seguros e saudáveis. Outros: os temas acima são apenas sugestões. Sinta-se empoderado para ser criativo! Gostou? Dá uma olhada no site (em inglês) e se quiser participar, se inscreva!

×
×
  • Criar Novo...