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  • Primeira campanha de BlueKeep ocorreu, mas não foi tão grave assim


    Bruna Chieco

    A primeira campanha explorando em grande escala a grave falha no Windows, conhecida como BlueKeep (CVE-2019-0708) e que foi revelada pela Microsoft em maio, ocorreu - mas ficou aquém do pior cenário. Segundo a Wired, pesquisadores de segurança descobriram evidências de que os chamados honeypots - máquinas de isca projetadas para ajudar a detectar e analisar surtos de malware - estão sendo comprometidos em massa usando essa vulnerabilidade, que é uma falha no Remote Desktop Protocol da Microsoft que  permite que um atacante obtenha a execução remota completa de código em máquinas sem patch.

    Aparentemente, até agora, o amplo ataque simplesmente instala um minerador de criptomoedas, sugando o poder de processamento da vítima para gerar criptomoeda. E, em vez de um worm, os invasores buscaram na Internet máquinas vulneráveis para explorar. Isso significa que os atacantes ainda não estão buscando alvos, e sim escaneando a Internet e pulverizando explorações. ?

    Ainda não se sabe qual moeda os invasores estão tentando extrair e também não está claro quantos dispositivos foram afetados, mas o atual surto do BlueKeep parece estar longe da pandemia que muitos temiam. Mas a ameaça ainda não passou. Em agosto, foi estimado que 735 mil computadores Windows permaneciam vulneráveis ao BlueKeep, e essas máquinas ainda podem ser atingidas com um malware mais sério que explora a vulnerabilidade RDP da Microsoft. ?


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