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  • Redes sociais tentam reduzir fake news sobre coronavírus


    Bruna Chieco

    O Facebook enviou comunicado informando seus usuários que está contribuindo para limitar a disseminação de informações erradas e conteúdo prejudicial sobre o coronavírus. Para evitar fake news sobre o assunto, a empresa conta com uma rede global de verificadores de fatos de terceiros que revisa conteúdo e desmistifica alegações falsas que se espalham relacionadas ao vírus. Se esse grupo classifica alguma informação como falsa, o Facebook limita sua disseminação na rede social, incluindo o Instagram. 

    No caso de alguém compartilhar uma fake news sobre o assunto, a empresa ainda notifica o usuário para alertá-lo de que a informação foi verificada e classificada como falsa. Além disso, alguns conteúdos que já foram sinalizados pelas principais organizações globais de saúde e autoridades locais como prejudiciais em termos de informações não verdadeiras estão sendo excluídos. "Isso inclui alegações relacionadas a curas falsas ou métodos de prevenção, ou afirmações que criam confusão sobre os recursos de saúde disponíveis", disse a empresa em comunicado. Hashtags usadas para espalhar informações erradas no Instagram também serão bloqueadas.

    O Facebook se propõe ainda a ajuda na disseminação de informações úteis sobre o vírus. "Nossas plataformas já são usadas para ajudar as pessoas a se conectarem com informações precisas sobre a situação, inclusive de organizações de saúde globais e regionais", afirmou a empresa. Informações relevantes e atualizadas dos parceiros serão divulgadas por meio de mensagens no topo do feed de notícias do Facebook, com base nas orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

    Uma equipe de pesquisadores líderes da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard e da Universidade Nacional de Tsinghua, em Taiwan, está sendo capacitada para compartilhar dados de mobilidade e mapas de densidade populacional de alta resolução para ajudar a informar sobre a previsão para a propagação do vírus. O Facebook ressaltou que nem todas essas etapas estão totalmente implementadas, mas que a empresa está trabalhando para aprimorar os métodos de aplicação de todo o programa.

    Twitter e Google – O Twitter também está engajado em ajudar as pessoas a encontrarem informações confiáveis sobre o coronavírus. Em comunicado, a rede social afirmou que mais de 15 milhões de tweets sobre esse tópico foram disseminados nas últimas quatro semanas e essa tendência parece continuar. "No momento, não estamos vendo tentativas coordenadas significativas de espalhar desinformação em escala sobre esse problema. No entanto, permaneceremos vigilantes e investimos significativamente em nossas habilidades proativas para garantir que as tendências, as pesquisas e outras áreas comuns de serviço sejam protegidas contra comportamentos maliciosos", disse. 

    Assim como o Facebook, a rede social lançou um novo prompt de pesquisa dedicado para garantir que quando o usuário tentar obter informações sobre o #coronavírus, encontre primeiro informações credíveis e autorizadas. "Além disso, estamos interrompendo os resultados de sugestão automática que provavelmente direcionarão indivíduos para conteúdo não credível no Twitter". 

    Já o Google anunciou que, quando as pessoas pesquisarem informações sobre o coronavírus, receberão um aviso especial com atualizações da OMS. O YouTube, de propriedade da empresa, disse que promoverá vídeos de fontes confiáveis quando as pessoas pesquisarem sobre o vírus. ?

    Editado por Bruna Chieco


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