Com a pandemia do novo coronavírus (COVID-19), o uso de máscaras ampliou, e as empresas de reconhecimento facial estão se esforçando para acompanhar essa nova tendência. As máscaras faciais cobrem uma parte significativa do que o reconhecimento facial precisa para identificar e detectar pessoas. Segundo o CNet, fotos de pessoas mascaradas são utilizadas por essas empresas para treinar seus algoritmos e adaptá-los ao momento atual.
Em abril, pesquisadores publicaram o COVID19 Mask Image Dataset no Github, usando mais de 1,2 mil imagens coletadas do Instagram. Um mês antes, pesquisadores da China compilaram um banco de dados com mais de 5 mil fotos de pessoas mascaradas que foram coletadas on-line. Empresas de reconhecimento facial já utilizavam imagens das pessoas sem consentimento para treinar seus algoritmos. Os defensores da liberdade civil afirmam que a tecnologia de reconhecimento facial ameaça a privacidade e a liberdade de expressão, alertando também que quase não existem leis que impeçam o abuso das ferramentas de vigilância.
Alguns provedores de reconhecimento facial passaram também a pedir a seus funcionários que enviem selfies com máscara, além de editar máscaras em cima das fotos que eles já possuem para testar algoritmos de reconhecimento facial. As empresas também precisam de um conjunto diversificado de imagens para que os algoritmos possam reconhecer melhor mulheres, pessoas de diferentes idades, ou até uma variedade de tipos de máscara. ?
Editado por Bruna Chieco
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