Não é de agora que o mundo inteiro está conectado, as redes Wi-Fi estão presentes em incontáveis locais e a grande maioria utiliza (pelo menos deveria) WPA2. Devido a isto sabemos que a responsabilidade de quem implementa este tipo de tecnologia é enorme, tendo em vista a quantidade de usuários e o impacto negativo que uma simples falha pode causar.
Como nem tudo é perfeito o avanço da tecnologia também permite que os ataques fiquem mais complexos, ataques estes que permitem a quebra do WPA2. Com isto em mente, a Wi-Fi Alliance anunciou no começo deste ano o WPA3 e com ele foram anunciadas 4 novas funcionalidades.
As novas funcionalidades dificultam ataques de Brute Force, pois para cada tentativa de senha o atacante deverá interagir com a rede. Proteção de senhas mesmo que fracas, uma chave de 192 bits, uma interface e configuração amigável (mesmo para dispositivos sem ambiente gráfico) e por aí vai.
A tecnologia terá as versões Pessoal e Empresarial, mas a Wi-Fi Alliance deixa claro que o nível de segurança de ambas é o mesmo. O objetivo é atingir todos os tipos de dispositivos: IoT, notebooks, celulares, etc, visando uma segurança para um mundo em constante mudança e com a chegada de novos paradigmas.
Nos dias de hoje o WPA2 é o mandatório e o WPA3 opcional, mas a previsão, segundo Kevin Robinson (vice-presidente de Marketing) é que no fim de 2019 o mandatório seja o WPA3.
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