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Julliana Bauer

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Tudo que Julliana Bauer postou

  1. O fluxo de desenvolvimento envolve três grandes momentos. O primeiro deles é o modo de criação, isto é, quando o código está sendo escrito, testado e implantado. O segundo é o modo de ideação, que é o momento criativo da codificação, transformando ideias e conceitos em lógica e estrutura. O terceiro é o modo de solução de problemas, quando os desenvolvedores são bloqueados devido a bugs ou incertezas. Mas o que esses estados têm em comum? Nos três existe a necessidade de colaboração entre devs. A Internet e suas plataformas virtuais ajudaram de muitas maneiras os desenvolvedores a lidar com esse fluxo de problemas de forma rápida. Sites como GitHub, Stack Overflow, Dev.to e vários outros funcionam como comunidades em escala para ajudar devs a resolverem bugs, brechas de segurança e demais problemas no código. Soluções vêm da colaboração O desenvolvimento de software é uma das áreas mais colaborativas, então a ideia de comunidade não é novidade para quem trabalha no ramo. Se você observar o movimento open source, o crescente número de conferências e eventos – virtuais, por meio de Meetups ou presenciais – e o crescimento de comunidades online por meio do Discord, Slack e Telegram, a importância dessas plataformas comunitárias se torna mais evidente. Desenvolvedores sabem que as melhores soluções vêm da cooperação entre eles, independentemente de trabalharem em empresas concorrentes ou não. Portanto, se você é um desenvolvedor que busca aperfeiçoar suas habilidades em codificação segura, ser um membro ativo de uma comunidade de AppSec é uma das melhores maneiras de fazer isso. Junte-se a uma comunidade de desenvolvedores, conecte-se com outras pessoas e compartilhe seus conhecimentos e experiências com pessoas que se encontram em uma jornada semelhante à sua! A DevSecOps Community da Conviso Por essas razões, a Conviso se orgulha de oferecer um espaço para essas pessoas se encontrarem e se apoiarem através da DevSecOps Community. Ao acolher a discussão e o aprendizado sobre temáticas que envolvem Segurança de Aplicações, esperamos incentivar o crescimento dos profissionais da área e da comunidade. A DevSecOps Community é um espaço educacional e colaborativo sobre temas acerca da Segurança de Aplicações, integrando diferentes profissionais da área de desenvolvimento, segurança e operações que buscam aprender mais sobre DevSecOps. Junte-se à comunidade de desenvolvimento focada em AppSec e você ficará surpreso com o quanto isso o ajudará a criar aplicações mais seguras! Para entrar, basta acessar https://bit.ly/3CEeDDj?
  2. Até algumas semanas atrás, os leitores do Mente Binária que acessavam o portal podiam encontrar um link para participar de uma pesquisa sobre o cenário brasileiro de segurança de aplicações que estava sendo realizada pela Conviso, empresa SaaS especialista em AppSec e criadora da Conviso Platform. Nesta semana, os resultados do levantamento foram disponibilizados de forma gratuita por meio de um ebook. A pesquisa, que tem o objetivo de fomentar o mercado de AppSec, entrevistou profissionais de empresas brasileiras de todos os setores e portes, que lidam com dados sensíveis de usuários. Uma das descobertas é a de que 90,9% dos profissionais de AppSec enxergam que a responsabilidade por garantir a segurança de aplicações é de todos os envolvidos no processo. O relatório mostra também que 61,6% dos entrevistados indicam que existe em suas empresas um setor específico para AppSec. Segundo Rodrigo Maués, Tech Lead no time de Consulting da Conviso, é muito comum se deparar com duas visões dentro das empresas: a primeira é que o produto deve ter um ciclo rápido, com foco e peso maiores em entregar funcionalidades de forma rápida, sem uma preocupação direta com segurança. Em uma segunda visão, processos de segurança são vistos como etapas que atrasam a entrega. “E isso não é verdade”, ressalta. “Quando estas fases são ajustadas ao modelo de desenvolvimento ágil, o produto pode continuar sendo entregue com a velocidade esperada e segurança desejada”, afirma o especialista. Maués reforça que ainda estamos em um processo bem recente de entendimento da importância das melhores práticas de desenvolvimento seguro. “Mesmo que o cenário já esteja bem diferente do que estava há alguns anos, precisamos evoluir na cultura de segurança de aplicações. Olhar para modelos de maturidade e entender que eles não são ‘travas’ e que podem ser adaptados para trabalhar com modelos ágeis. Isso é muito importante e vai levar uma maior clareza sobre aspectos de AppSec, tanto aos times de desenvolvimento e segurança quanto aos de negócios”, aconselha. Os números indicam também um avanço no entendimento sobre o cenário de segurança de aplicações, que pode ser notado no aumento percentual de empresas que têm interesse em investir no tema e que criaram equipes para atuar com segurança. “Ainda temos melhorias para este campo. Estou particularmente contente com o resultado, e isso pode mostrar que nosso mercado está amadurecendo e entendendo o valor de entregar um software mais seguro”, finaliza. Para ter acesso aos resultados completos da pesquisa, acesse: https://bit.ly/3p3Uqi4
  3. Ao longo dos últimos meses de 2021, a Conviso - empresa de segurança de aplicações - passou por um processo de reestruturação de sua principal plataforma e, no começo de 2022, a reapresentou ao mundo como Conviso Platform. A nova fase reflete o propósito da Conviso, que é o de empoderar profissionais de desenvolvimento na construção de aplicações seguras. “Foi a partir de experiências práticas com empresas dos mais variados setores que nós entendemos que segurança de aplicações é uma questão de desenvolvedor”, explica Wagner Elias, CEO da empresa. Todo o processo teve início com a reestruturação do software, focado em DevSecOps, que além de passar a carregar o nome da empresa, para um melhor posicionamento de mercado, agora é também segmentado em 5 produtos, cada um focado em uma fase do ciclo de desenvolvimento seguro. São eles: Attack Surface, Secure By Design, Secure Pipeline, Protection as a Code e People and Culture. As mudanças seguiram uma maturidade natural do mercado. “Começamos a trabalhar com AppSec em 2008, em um cenário no qual a maturidade do mercado ainda era baixa e AppSec era encarado como uma prática dentro de IT Security. Hoje, é uma das principais práticas de cibersegurança dentro das organizações, e temos processos maduros e mais tecnologia”, comenta o CEO. Para cada fase do ciclo de desenvolvimento seguro, um produto A plataforma como um todo foi pensada na otimização do dia a dia de profissionais, solucionando problemas comuns e oferecendo soluções, como maior segurança nos pipelines de CI/CD de clientes, por exemplo. “As práticas de AppSec são implementadas a partir de inúmeras ferramentas complexas e desenvolvemos a plataforma para simplificar a implementação e gestão”, explica Wagner. O Attack Surface monitora a segurança externa a partir de scans de rede e web dos ativos expostos para internet. Ele permite a gestão unificada, bem como ações diretas na prevenção e correção de vulnerabilidades. O Secure By Design, por sua vez, visa identificar os riscos associados ao desenvolvimento e fornece requisitos para a construção de aplicações mais seguras. Já o Secure Pipeline realiza testes automatizados na esteira de desenvolvimento, proporcionando escala e rastreabilidade, possibilitando a realização da análise dos principais tipos de teste associados a código, infraestrutura e open source. O Protection as a Code aplica correções e monitora os principais ataques a partir da esteira de desenvolvimento, sob a gestão de desenvolvedores. Por fim, a capacitação e desenvolvimento contínuo dos times fica por conta do People & Culture, que fornece um ambiente prático, baseado em gamificação, com desafios reais, o que promove capacitação e desenvolvimento contínuo em segurança. Mas queremos saber de você, leitor do Mente Binária: como profissionais de desenvolvimento podem agir para incluir a cultura de segurança na rotina dos times? E se você se encaixa nesse perfil, quais são os canais que busca para se informar sobre cultura de segurança? Deixe nos comentários! Conheça o novo site da Conviso
  4. Não, você não leu errado, e nem nós cometemos um erro de digitação. O que queremos propor aqui é um exercício de imaginação e expectativas. O que esperamos que evolua no mercado de Segurança de Aplicações ao longo dos próximos 10 anos? Quais são as maiores mudanças - tecnológicas, culturais, comportamentais, educacionais - que gostaríamos de testemunhar ao longo da próxima década neste mercado? Para começar, perguntamos aos especialistas da Conviso, que vivem este tema no dia a dia. Na sequência, queremos saber a sua opinião por meio dos comentários, combinado? Conte para nós: o que você acha - ou espera - que mude neste mercado ao longo dos próximos anos? Gustavo Marinho, Analista da Segurança da Informação do time de MSS, conta que já atuou em times de Desenvolvimento ao longo de três anos antes de trabalhar na Conviso, e que o conhecimento sobre AppSec raramente chegava até estes times. “Era algo exclusivo de Infosec”, relata. Confira o que ele vê para este mercado ao longo da próxima década: Enxergo que, nos próximos 10 anos, programas de Security Champions terão uma alta demanda, de forma que os próprios desenvolvedores vão aprender mais sobre segurança e defender a bandeira do desenvolvimento seguro. Imagino que cada vez mais os times de produto e as squads de desenvolvimento terão uma preocupação em desenvolver softwares de forma segura. Resumidamente, vejo que AppSec será algo abraçado pelos times de desenvolvimento e possivelmente até pelos profissionais de produto (Product Owner de squads, por exemplo), deixando de se tornar algo majoritariamente do interesse dos profissionais de segurança. Já o Analista de Segurança da Informação do time de Consulting Evandro Pinheiro de Oliveira aposta na evolução das ferramentas. Confira: Uma tendência que percebemos no mercado é a parte de ferramentas. Uma amostra disso é o assistente do Azure, a Nuvem da Microsoft, que fica monitorando e dando recomendações para melhorar a postura de segurança dos seus clientes. Claro, temos mais exemplos da evolução de ferramentas da segurança que podem ser combinadas com o aprendizado de máquina/ inteligência artificial para uma nova geração dessas ferramentas. Como das categorias de Security Information and Event Management (SIEM) ou de web application firewall (WAF) que monitoram, registram, alertam e podem tomar decisões ao analisar o tráfego de dados nas aplicações. O Tech Lead Rodrigo Maués, também da área de Consulting, diz que acha complicado fazer previsões acerca de uma área que muda a cada dia, mas aposta em uma mudança de perfil cultural muito grande quando o tema é desenvolvimento de aplicações. Confira: Passaremos a olhar profissionais de desenvolvimento não apenas como criadores de uma aplicação, mas como donos da solução, pois é no desenvolvimento que AppSec acontece. Essa visão vai moldar um novo ponto, onde equipes de segurança começam a deixar de ser o centro para se tornarem parte do processo - e isso é uma mudança cultural grande nos dias de hoje. Além disso, pontos que entendemos hoje como diferenciais se tornarão obrigatórios, como o conhecimento do dev, que obrigatoriamente vai passar a contemplar conhecimento de práticas de AppSec. Também acredito que programas de Security Champions serão os novos "hits" e a existência de um security champion dentro do processo de AppSec será quase que obrigatório. Gerencialmente, eu imagino que a principal mudança vai ser na percepção da importância do processo de segurança de aplicação. Não é de hoje que quase todos os negócios se baseiam em soluções de software, que na grande maioria estão expostas, então é natural pensar que isso deve ser um foco de segurança. As legislações estão aí para mostrar que isso deve ser olhado de forma diferente. Bom, essas foram algumas previsões dos especialistas da Conviso para os próximos dez anos. Mas para melhor compreender como está o mercado neste momento, a empresa especialista em AppSec está realizando uma pesquisa sobre o mercado de Segurança de Aplicações no Brasil, voltada para empresas brasileiras de todos os setores e portes, que lidem com dados sensíveis de usuários. São apenas 11 perguntas, que podem ser respondidas em menos de cinco minutos. A pesquisa pode ser respondida anonimamente. O ideal é que ela seja respondida por algum profissional ligado à TI, Segurança ou Desenvolvimento da empresa, com conhecimento acerca do orçamento da empresa para a área. Se você se encaixa neste perfil, não deixe de participar da pesquisa sobre o Mercado de AppSec em 2022!
  5. Você já ouviu falar em Developer Advocate? Papel ainda pouco difundido no Brasil, o termo refere-se à pessoa responsável por intermediar os interesses de desenvolvedores. Quando atua em nome de uma empresa de software, este profissional faz uma ponte de contato entre os desenvolvedores e a plataforma e se envolve com as comunidades de devs. A pessoa developer advocate busca então difundir o produto, indo atrás de feedbacks confiáveis com os usuários para, assim, garantir a melhoria contínua do produto para esse público. Mas como isso funciona, na prática? Na Conviso, existe há tempos a ideia de evangelizar o mercado sobre a importância da Segurança de Aplicações – e neste contexto, o Developer Advocate tem papel fundamental. Além disso, o papel deste profissional é também garantir que o produto da empresa – o AppSec Flow, uma plataforma completa de DevSecOps – esteja cumprindo bem a função de empoderar devs na construção de aplicações mais seguras. Para isso, é necessário que esse profissional – que na Conviso é o Gabriel Galdino – torne-se usuário da plataforma, para ter uma compreensão completa acerca de como ela funciona, e também quais são os seus gaps e pontos de melhoria, para que ela seja sempre otimizada. O que é preciso para se tornar Developer Advocate? Os pré-requisitos para trabalhar como Developer Advocate envolvem ter um conhecimento prévio em desenvolvimento de software e comunidade open source; bem como habilidades interpessoais, como ser sociável e ter um perfil inovador. Ter um bom inglês também ajuda muito. Além disso, é preciso saber que sua rotina envolverá desenvolver e manter recursos para desenvolvedores, bem como representar a empresa e participar do ecossistema e da comunidade de desenvolvedores, construindo relacionamentos sólidos com a comunidade. Trocamos uma ideia com o Gabriel Galdino (foto ao lado), Developer Advocate da Conviso, para ele contar um pouco sobre os desafios e a rotina deste cargo. Ele é formado em Relações Internacionais, e foi durante um mestrado, quando estudava sobre as cadeias produtivas da Apple, que decidiu buscar novos ares para a carreira e ingressou de cabeça nas comunidades de desenvolvedores. Atualmente está em uma graduação em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Enquanto Developer Advocate na Conviso, quais têm sido seus desafios desempenhando esse papel? Tenho dedicado meu tempo para ajudar os Insiders a serem bem-sucedidos e produtivos com a ferramenta que amam e usam, o AppSec Flow. Para isso, tem sido necessário conhecer cada um dos desenvolvedores, além de construir relacionamentos com as comunidades externas de devs. Construir conexões genuínas é a minha paixão, entretanto, exige tempo. A capacidade de fazer conexões humanas é de longe o aspecto mais importante desse trabalho. Outro desafio é a definição de métricas para uma função que não é tradicional. Dado aos vários planos de fundo e às tarefas exclusivas do Developer Advocate, pode ser difícil encaixar métricas tradicionais a uma função em que um dos seus papéis principais é construir relacionamentos e criar elo entre a empresa e a comunidade. Como busca referências para executar seu trabalho no dia a dia? Atualmente faço parte de uma comunidade brasileira de Developer Relations, espaço que tem sido bastante útil para a troca de experiências e desafios. Além disso, acompanho atividades das(os) Developers Advocates Elder Moraes (Red Hat) e Carolina Fonseca (Zup Innovation) no Brasil; e também de Developers Advocates estrangeiras(os) Vickie Li (ShiftLeft) e JJ Asghar (IBM). Grande parte dos Dev Advocates está explorando um território totalmente novo sem um manual, então estamos todos aprendendo juntos e compartilhando novas experiências incríveis a todo momento. Acrescento também à lista de referências o livro THENGVALL, Mary. The Business Value of Developer Relations: How and Why Technical Communities Are Key to Your Success. Nacionalmente, tem os artigos científicos sobre Developer Relations do professor e pesquisador Awdren Fontão, os quais tem me ajudado a entender de modo mais profundo as dinâmicas da função. Você comentou comigo que existem dois "papeis”, um mais externo e um mais interno do developer advocate - quais são eles? O profissional Developer Advocate é responsável por atuar como apoio e agente facilitador na gestão de comunidades de desenvolvedores, levando em consideração o propósito e a cultura do negócio. Na Conviso, seu principal objetivo é empoderar os desenvolvedores sobre a importância do desenvolvimento seguro e garantir que as ferramentas desenvolvidas pela empresa sejam amigáveis e produtivas aos insiders. Nas comunidades externas de desenvolvedores, por meio da disseminação de conteúdo e recursos técnicos, o Advocate age como um “evangelizador”, conscientizando as pessoas sobre a importância da segurança e cultura AppSec no desenvolvimento de aplicações. Se você gostou do tema e quer saber mais sobre o universo da Segurança de Aplicações e Desenvolvimento Seguro, não deixe de assinar a newsletter da Conviso! Inscreva-se na newsletter!
  6. Em nosso último artigo, falamos sobre o treinamento online e gratuito que a Conviso disponibiliza em seu canal de YouTube, o AppSec Starter. E como desenvolvimento seguro é um tema sobre o qual muitos de vocês têm interesse, hoje reunimos algumas dicas de nossos especialistas em AppSec para quem deseja entender ainda mais sobre a importância do desenvolvimento seguro - e aplicá-lo no dia a dia. Mas antes, vamos recapitular um pouco sobre o que é Desenvolvimento Seguro em segurança de aplicações: o termo refere-se a implementar as iniciativas de segurança em todos os estágios do desenvolvimento - ou seja, desde o início do processo. Afinal, em um contexto onde cada vez mais indivíduos mal-intencionados buscam brechas para obter dados por meio de vulnerabilidades nas aplicações, o cuidado com a segurança deve passar por todas as etapas de criação de um software. Você pode ler mais sobre isso por aqui. Agora vamos às dicas: 1 - Passe a encarar o desenvolvimento seguro como uma cultura Desenvolvimento Seguro é uma questão cultural, e exige, portanto, mais do que realizar estudos esporádicos. É necessário “virar a chave” e transformá-lo em um mindset. É uma mudança que envolve 15 práticas, e não apenas os testes, ao contrário do que muitos pensam. Mas como colocar isso em prática? Uma pessoa profissional de desenvolvimento, por exemplo, deve ir além da linguagem de programação e buscar aprender sobre como desenvolver códigos seguros desde sua concepção. Mas vai muito além disso: é imprescindível o foco no processo, prática e desenvolvimento pessoal por parte de todos os envolvidos. É um processo de aprendizado contínuo e que exige disciplina - mas com resultados positivos no final do caminho. Tudo isso faz parte de viver e praticar o desenvolvimento seguro. Leia mais sobre este tema neste artigo. 2 - Familiarize-se com a OWASP Você já ouviu falar da OWASP? Esta sigla é a abreviação para “Open Web Application Security Project” e refere-se a uma entidade sem fins lucrativos e com reconhecimento internacional, que atua com foco na colaboração para o fortalecimento da segurança de softwares em todo o mundo. Referência para quem quer estudar mais sobre o segurança de aplicações - ou até mesmo ingressar em uma carreira em na área - a OWASP é recheada de documentações para quem quer se inteirar mais sobre o tema. Além disso, ela promove eventos - tanto globais quanto regionais. Os regionais ficam a cargo de cada “capítulo” da Organização, que é como são chamadas as divisões locais. Nove dos 270 capítulos da OWASP ficam no Brasil, portanto, procure o mais perto de você. Certamente será uma oportunidade de interagir com outros profissionais, aumentando sua rede de contatos e também a troca de conhecimento. A OWASP mantém ainda uma lista com as 10 principais categorias de riscos em aplicações Web, juntamente com os métodos mais eficazes para lidar com eles. Aqui você encontra um material sobre a última atualização destes riscos, que aconteceu recentemente, em 2021. 3 - Participe de comunidades online sobre o tema Busque comunidades online sobre o tema, para estar em contato com quem já vive o Desenvolvimento Seguro no dia a dia. Familiarize-se com as principais referências sobre o tema e siga-os em suas redes sociais, participe dos webinars gratuitos que oferecem. A Conviso, por exemplo, lança quinzenalmente o Code Challenge em sua conta no Twitter, onde especialistas do time de Pentest as a Service criam desafios para que a comunidade se engaje. Já no Slack, existe também uma comunidade focada em DevSecOps, onde profissionais de todo o mundo têm abertura para conversar sobre o tema. 4 - Entenda que os estudos e treinamentos precisam ser contínuos Sim, os estudos são essenciais. Afinal, apenas com conhecimento é que a jornada de desenvolvimento seguro ficará com pilares sólidos. Se você já trabalha com desenvolvimento, ou mesmo com gestão nesta área, é essencial entender a importância de promover treinamentos relacionados aos temas de segurança para todo o time envolvido no projeto. E estes treinamentos não devem ser realizados pontualmente, e sim, constantemente, para acompanhar a evolução do mercado. E neste processo, o papel do Security Champion - já escrevemos sobre este tema por aqui - é essencial. Inscreva-se na Newsletter da Conviso para receber informações sobre AppSec e Desenvolvimento Seguro.
  7. Ao longo dos últimos meses, nós temos compartilhado uma série de artigos sobre o universo da Segurança de Aplicações. A boa notícia para quem se interessou pelo assunto e quer se aprofundar ainda mais no tema é que a Conviso disponibilizou de forma integral e gratuita em seu canal de YouTube o treinamento AppSec Starter - um curso inicial de conscientização em AppSec. Para quem tem interesse em se aprofundar mais sobre Desenvolvimento Seguro e gosta de aprender por meio de cursos, é uma ótima oportunidade de ingressar no universo da AppSec por meio de um curso criado por profissionais que vivem o tema no dia a dia. Além disso, por já estar 100% disponível na íntegra, é possível encaixar as aulas nos horários que melhor se adaptarem na rotina de cada aluno. O treinamento é composto por um total de 15 vídeo-aulas, onde conceitos introdutórios são abordados - em linguagem acessível - pelos especialistas da empresa. Ao longo dos vídeos, temas como Modelagem de Ameaças, Owasp Top 10 e Testes de Segurança de Aplicações são abordados. Para conferir o programa detalhado das 15 aulas, clique aqui. O curso foi criado originalmente para facilitar a entrada de novos colaboradores da Conviso em uma cultura de AppSec. Agora, ele está aberto e acessível na íntegra para que qualquer estudante ou profissional com interesse em aprender mais sobre o tema possa ingressar nos conceitos iniciais de AppSec. ? Público-alvo do treinamento Qualquer estudante ou profissional de áreas relacionadas a tecnologia que tenham interesse no tema podem se beneficiar com o treinamento. No entanto, é altamente indicado para profissionais envolvidos com desenvolvimento de software, que certamente poderão tirar máximo proveito das informações contidas no curso. Se você consumir o treinamento, não se esqueça de deixar seu feedback nos próprios comentários do canal do YouTube da Conviso, para que mais treinamentos possam ser disponibilizados no futuro. E caso você conheça alguém que se interesse pelo treinamento, não deixe de compartilhar esse conteúdo! ?
  8. Você ainda acha que a função de um analista de segurança é restrita apenas a Pentest? Então este artigo é para você. Afinal, esse é um dos erros mais comuns de profissionais em início de carreira. É claro que Pentest é, sim, uma parte essencial na segurança de aplicações. Mas AppSec vai muito além do Pentest! Na primeira parte deste artigo sobre carreiras em AppSec, abordamos alguns papéis como Product Manager - essencial em empresas de produto, como é o caso da Conviso - bem como profissionais de Sales e de Engineering. Nesta segunda parte, vamos abordar as diferentes possibilidades de direcionamento de carreira que um Analista de Segurança da Informação pode seguir. Na Conviso, por exemplo, há três times diferentes de Professional Services em que um Analista de Segurança da Informação pode trabalhar: PTaaS - Pentest as a Service, Consulting e MSS - Managed Software Services. Isso porque a empresa trabalha com as melhores práticas de segurança de aplicações e, para isso, entre suas ferramentas, utiliza também o modelo da OWASP SAMM, que sugere um conjunto de práticas de segurança que atende todo o ciclo de vida do software. Desenhando soluções seguras O Omayr Zanata (foto ao lado), que é Tech Lead do time de Managed Services, explica que a área de MSS atua em três dos cinco pilares propostos pelo SAMM - Design, Implementação e Verificação. No pilar de Design, por exemplo, ele conta que o time de MSS atua ajudando o cliente a desenhar uma solução pensando em segurança desde o início. "A gente bola a parte da arquitetura segura, executa a modelagem de ameaças, e elencamos os requisitos de segurança necessários, para desenhar uma arquitetura segura. Tudo isso em parceria com o cliente, para garantir a segurança da aplicação desde o início - que é justamente o que manda o famoso conceito Shift Left", explica. "A segurança tem que ser pensada na etapa desde os desenhos iniciais de arquitetura", reforça. Na parte de Implementação, entra a segurança no DevOps, com o building seguro, o deploy seguro e a gestão dos defeitos, por exemplo. Já na fase de Verificação é quando é realizado o Assessment de Arquitetura, bem como os testes baseados em requisitos e os testes de segurança, como por exemplo SAST, DAST, SCA - que, aqui, são automatizados, diferentemente dos Pentests e Code Review, que são manuais. Quanto ao perfil de analista que atua na área de MSS, Omayr explica que é bastante importante que o analista tenha background de desenvolvimento e dois perfis são bastante interessantes para a atuação na área: o primeiro é um perfil mais orientado a DevOps e um segundo perfil mais orientado à arquitetura. "Muita gente acha que precisa ter experiência em pentest para atuar com segurança, e na verdade, os maiores diferenciais nessa área são o background de desenvolvimento e experiência com desenhos de arquitetura, cloud, microsserviços e esteiras de desenvolvimento", afirma. Ele conta ainda que uma boa dica para quem busca uma colocação na área é ganhar familiaridade com o modelo da OWASP SAMM e o OWASP ASVS. Quer trabalhar com o Omayr? Confira as vagas no time dele! Treinamentos e capacitações Dentro dos pilares do SAMM, a área de Consulting é voltada para de Governança e Operações - e atua também em Design. Neste time, o Analista de Segurança tem em sua rotina inúmeras atividades que abrangem desde uma documentação de procedimentos até a condução de treinamentos; além disso, deve prestar uma assessoria aos clientes internos e externos em relação às soluções e boas práticas de desenvolvimento e gerenciamento de segurança em seu ambiente. Evandro Pinheiro de Oliveira (foto o lado), que é Analista de Segurança, conta que faz parte do seu dia a dia na área ministrar treinamentos para os times, com a estratégia de formar Security Champions. Isso significa preparar materiais, capacitar pessoas. Ele também atua na parte política, de dar consultoria no suporte a regras e normas - isso tudo o que faz parte do pilar de Governança do SAMM. Já na fase de Design, atuam com o levantamento de Requisitos, aplicando uma estratégia de análise de ameaças, que ocorre na construção de software. No pilar de Operações, é feita a observação de indicadores. “Para trabalhar em Consulting, o pessoal precisa ser mais comunicativo, justamente por estar mais no dia a dia com o cliente - além, é claro, do conhecimento técnico necessário, uma vez que ainda é essencial conhecer as lógicas de programação, para falar com propriedade, embasamento”, reforça. Ele conta que embora o time conte com profissionais de experiências variadas - de júnior a sênior - trata-se de uma excelente porta de entrada para o mercado de AppSec, justamente por exigir de pesquisas e estudos constantes sobre todo o ciclo de desenvolvimento - assim, o profissional consegue ter uma melhor compreensão de qual área ele se identifica mais. E o próprio Evandro é prova disso - ele trabalhou por 10 anos com desenvolvimento e tinha paixão por Segurança de Aplicações. Estudou bastante, buscou se familiarizar mais com os conceitos da área e foi atrás de uma colocação no mercado - e foi assim que chegou até a Conviso. É claro que tem vaga nesse time, né? Saiba mais! E, enfim, o Pentest! Heitor Pinheiro(foto ao lado), Tech Lead da Área de Pentest as a Service, conta que neste time, em específico, os analistas exercem três grandes práticas: Operations; onde executam todos os projetos, nos mais variados contextos e escopos possíveis. “Resumidamente o objetivo é entregar valor aos nossos clientes através da identificação de vulnerabilidades”, afirma Heitor. A segunda prática é Research, onde os profissionais fazem pesquisa de vulnerabilidade em softwares e serviços utilizados de forma abrangente, buscando proporcionar aprimoramento técnico e comercial através do compartilhamento dos resultados obtidos. Já a terceira se chama Tooling, e eles contam com a ajuda de especialistas em automações, onde eles são responsáveis por nos prover recursos que nos permite operar em alta velocidade e em larga escala. “Um exemplo básico é auxiliar outras equipes especializadas em segurança em seus esforços de automação, definir e possuir métricas e KPIs para determinar a eficácia das automações criadas”, detalha. “De forma muito geral, para atuar em um time de Pentest, o profissional precisa ter uma boa base em desenvolvimento de software/aplicações, redes, sistemas operacionais e muita vontade de aprender, pois nesse universo existem novos desafios todos os dias”, aconselha. Outra dica que ele dá para quem busca trabalhar na área é arriscar-se. Segundo o Tech Lead, boas formas de fazer isso são participando de competições de CTF, contribuindo para a segurança de um projeto open-source; ou mesmo mantendo um projeto ou blog sobre o tema. “Através desses desafios, é mais rápido e divertido de entender o que funciona no mundo do AppSec - e também é uma forma de conseguir maturidade com casos reais”, conclui. Curtiu? Então vem trabalhar com o Heitor!
  9. Nos artigos anteriores, reunimos algumas dicas para quem busca uma carreira em segurança de aplicações. Contamos também sobre o dia a dia de um estagiário do time de Pentest. Mas você sabe quais são as demais possibilidades de carreiras que a segurança de aplicações permite? Para entender melhor, conversamos com algumas pessoas que vivem a rotina de AppSec na prática. Afinal, como já contamos aqui anteriormente, AppSec é uma das carreiras mais promissoras para o futuro! Product Manager - conectando a estratégia da empresa às necessidades do cliente Vamos começar pela Product Manager - uma função muito importante quando se trata de uma empresa de produto, como é o caso da Conviso, que desenvolve o AppSec Flow. Isabelle Gomes (foto ao lado), que é responsável por esse papel no time de Produto da Conviso, conta que a Product Manager é a profissional responsável por conectar três 3 áreas estratégicas de uma empresa: UX, Tecnologia e Negócios. “É necessário que esta profissional faça a conexão entre a estratégia da empresa e as dores do cliente”, pontua. Dentre seus principais desafios, está o de facilitar o trabalho da equipe, removendo impedimentos e aproximando pessoas que podem ajudar o time a entregarem suas demandas de forma mais estruturada e eficiente. “Para isso, é preciso garantir que as entregas tenham equilíbrio entre tempo de desenvolvimento e qualidade”, esclarece. Sobre a rotina do time, ela conta que é marcada por rituais - desde reuniões diárias para abordar a programação do dia e alguma eventual barreira no desenvolvimento, a Ritos Ágeis de início e encerramento de sprints, que ocorrem quinzenalmente. Retrospectivas também fazem parte da rotina. “Por outro lado, temos continuous discovery acontecendo, onde juntamente com o Product Designer, temos interações com usuários reais por meio de entrevistas, testes de usabilidade, shadowing, focus group entre outras atividades de ideações e validações do produto”, explica. Segundo Isabelle, para fazer um trabalho de excelência, uma Product Manager precisa ter algumas características como: empatia, saber trabalhar a liderança por influência e sem autoridade; facilidade de comunicação; um mindset de pensamento e visão estratégicos alinhados com a estratégia da companhia; ter a capacidade de decisão e priorização de roadmap e conhecer muito bem o seu mercado. A dica dela para quem sonha em entrar para Segurança de Aplicações é estudar sobre produtos, estar sempre atualizado com cursos, podcasts, meetups, notícias, youtube. “Seja muito humilde e pratique a empatia a todo momento”, aconselha. Ah, vale lembrar que tem vaga para o time da Isabelle. Confira aqui. O Desenvolvedor em uma empresa de AppSec Já o desenvolvedor – ou dev, como é popularmente chamado – é o profissional que se dedica ao desenvolvimento de software. Você sabe como é a rotina de um dev em uma empresa de AppSec? De acordo com Felipe Lima (foto ao lado), que é Desenvolvedor Ruby on Rails no time de Engineering da Conviso, trata-se de um dia a dia desafiador, porém muito bacana para evolução técnica. “Precisamos entregar códigos seguros, então além de estudar para manter o código seguro, utilizamos o nosso produtos para monitorar qualquer código”, explica. Sobre a rotina do time, ele conta que geralmente eles trabalham com sprints semanais, com o foco sempre na melhor entrega para o cliente - tanto interno quanto externo - e também adicionando testes unitários para validar o código, além de fazer code review nos pull requests de outros devs. “Nosso principal desafio é fazer com que o produto cresça de uma forma simples e segura”, analisa. Para quem já é dev e atua em outros nichos, mas está considerando uma transição de carreira e tem curiosidade para trabalhar com segurança de aplicações, o Felipe deixa uma dica: “Acredito que é preciso entender por quê precisamos sempre entregar códigos seguros, e também ter a vontade de aprender como proteger seu código e seu sistema, bem como aprender mais sobre ferramentas que podem auxiliar na segurança de seu código, e estar atento a updates de bibliotecas que têm algum fix de segurança. Aprender um pouco mais como funciona um scan de código também é bem importante”, ensina. Achou interessante? Tem vaga para Dev na Conviso, confira! Sales - como funciona um time de vendas dentro de uma empresa de AppSec Já comentamos sobre isso em nosso texto com 4 motivos para apostar em uma carreira em AppSec, mas uma empresa de segurança de aplicações é feita não apenas por desenvolvedores e analistas de segurança da informação - mas também por profissionais de Comunicação, Finanças, Marketing, Sales - ou seja, existem muitas possibilidades para quem se identifica com a área, mas não é necessariamente egresso de cursos de tecnologia. A Andrea Pizzato (foto ao lado), por exemplo, é Account Executive no time de Sales da Conviso, e explica que embora para trabalhar no time dela não seja necessário abordar AppSec com a mesma profundidade técnica que um desenvolvedor usaria, é importante ler bastante sobre o assunto para ter um bom embasamento. A Andrea explica que seu time conta com um canal de sales-advisory, onde são trocadas informações com o time técnico, que está sempre disposto a ajudar. “O grande negócio é ser curioso e interessado, consumir bastante conteúdo que é compartilhado entre as equipes, e gostar de aprender”, aconselha. A rotina dela envolve realizar reuniões com os clientes e entender suas necessidades, bem como identificar suas dores e desafios, estruturar um projeto que tenha aderência ao cenário deles e fazer todo esse acompanhamento: desde o primeiro contato até o kick off do projeto. “Pode até parecer fácil, mas para isso acontecer, rolam muitos desdobramentos”, ela explica. “Além disso, ficamos muito atentos aos indicadores, sempre pensando em como podemos crescer e melhorar nosso funil de vendas”, complementa a Account Executive. Ah, e tem vaga no time de Sales da Conviso. Inscreva-se! Na segunda parte deste artigo, que publicaremos em breve, falaremos sobre todas as funções e direcionamentos que um Analista de Segurança da Informação pode seguir em uma carreira em Segurança de Aplicações. Não perca!
  10. Nos últimos meses, dividimos algumas dicas para quem tem curiosidade acerca das possibilidades de carreiras em Segurança de Aplicações. Afinal, seja para uma transição de carreira, ou mesmo para quem está ingressando agora no mercado de trabalho, ela é apontada como uma das áreas mais promissoras para os próximos anos. Desta vez, para mostrar como é a rotina e quais são os desafios de um jovem profissional que está desbravando uma das muitas possibilidades de carreiras dentro de Segurança de Aplicações, resolvemos conversar diretamente com alguém que acabou de ingressar neste universo. Nosso bate-papo de hoje é com o Antony Leite, de 17 anos, que há cinco meses é estagiário no time Pentest as a Service (PTaaS) da Conviso, e que, no momento, está estudando para aprimorar suas skills técnicas em relação a Pentest Web e Pentest Mobile. Foi a partir de uma conversa com um professor e com a ajuda de uma comunidade online que ele passou a ter interesse em uma carreira na área e acabou encontrando esta oportunidade na Conviso. Ele nos conta um pouco sobre como é a sua rotina enquanto um profissional que está começando nesta área, quais foram suas primeiras impressões e o que mais o surpreendeu em relação ao dia a dia de uma empresa de AppSec. Confira! Antony, antes de entrar na Conviso, qual era o seu conhecimento sobre Segurança de Aplicações? Já ouvia falar a respeito da área nos cursos que frequenta? Antes de entrar na Conviso eu estava terminando o curso Pentest Profissional e o Pentest Experience da DESEC (já terminei ele e só estou esperando a minha DCPT - Desec Certified Penetration Tester chegar). Eu fiquei sabendo da Conviso por conta do seu produto - o AppSec Flow - em um dos bate papos na Boitatech. Antes de trabalhar na Conviso, você considerava uma carreira em AppSec? Ou aconteceu “por acaso”? Sim. O meu interesse pela a área de AppSec surgiu no início da pandemia e isso se deve a dois fatores. O primeiro é o meu professor Jocenio, que ministrava a matéria de Sistema de Comunicação, ao qual tive o prazer de ter alguns bate-papos sobre as possibilidades de trabalho nessa área. Naquele momento eu percebi que existia um mundo de possibilidades. O segundo fator foi a comunidade Boitatech, eles foram responsáveis pelo meu engajamento inicial na área, meu desenvolvimento em relação às skills técnicas e metodologias de estudo, durante esse tempo sempre estive presente nela, conheci pessoas incríveis que sempre me ajudaram. O que mais te surpreendeu a respeito da rotina de um profissional de AppSec? As possibilidades de trabalho. Antes de entrar na área eu tinha uma visão muito pequena de como funciona toda a operação de AppSec, achava que tinha poucas possibilidades, mas não - existem várias! "A parte mais gratificante acho que é o autodesenvolvimento, a sensação de sempre estar evoluindo, aprendendo algo novo, principalmente na Conviso, onde um dos valores é crescer 1% por dia" Como é a sua rotina de trabalho? A minha rotina de trabalho na Conviso inicia na segunda-feira, com uma reunião semanal, onde são separadas as análises que serão executadas durante a semana e quem será o responsável por cada uma. Normalmente eu fico acompanhando um analista em um projeto. No final da semana, na sexta-feira, acontece a reunião de Review, onde cada membro do time mostra o que ele realizou durante aquela semana, se enfrentaram alguma dificuldade na realização do projeto ou algo do tipo. Depois de 15 dias temos uma reunião de retrospectiva, onde apontamos pontos positivos, pontos que devem ser melhorados e ações para que o time possa melhorar - é uma dinâmica muito legal e produtiva. A cada 30 dias temos ainda a reunião One-a-One que acontece entre você e o seu líder, onde você levará pontos que possam ser melhorados no seu dia a dia, planos para o seu PDI - Plano de Desenvolvimento Pessoal, ou qualquer assunto que caiba a você e ao seu líder. Depois de algum tempo no estágio, acompanhando os analistas, você irá escolher um tema para fazer um blog post, onde a Conviso irá divulgar em seu blog. Para você, qual a parte mais gratificante de trabalhar nesta área? E qual a mais desafiadora? A parte mais gratificante acho que é o autodesenvolvimento, a sensação de sempre estar evoluindo, aprendendo algo novo, principalmente na Conviso, onde um dos valores é crescer 1% por dia. A parte mais desafiadora é quando encontramos a fronteira do nosso conhecimento. Na minha área, isso ocorre quando estamos analisando uma aplicação e encontramos novas tecnologias do mercado ou tecnologias implementadas de forma mais robusta, o que acaba nos levando a ter que estudar esse assunto mais a fundo, levando em conta as especificidades do sistema do cliente. Posso garantir que é bem desafiante, mas, por outro lado, é muito gratificante quando avançamos nessa fronteira do conhecimento. Você pretende seguir carreira em AppSec depois de formado? Se sim, qual direcionamento pretende tomar dentro da área? Sim, pretendo seguir na carreira de AppSec com foco na parte ofensiva. Que dicas você daria para alguém que tem interesse em ingressar na área de AppSec? Frequentar comunidades voltadas para essa área, participar de eventos e buscar se manter sempre atualizado sobre as novas tecnologias e tendências é um ótimo início, como também participar de CTFs, visto que temos ótimas plataformas como o TryHackMe, HackTheBox, PicoCTF. Porém, ressalto que estudar, buscar cursos e certificações voltadas para essa área é muito recomendável, pois são os momentos que você consegue dar alguns saltos de conhecimento. Além disso, junto aos cursos, buscar sempre praticar, testar a teoria e experimentar novas abordagens são também iniciativas que sempre garantem muito aprendizado e um amadurecimento/evolução na área de AppSec. Segurança de Aplicações - possibilidades de carreira vão muito além do Pentest Se assim como o Antony você tem interesse em uma carreira em Segurança de Aplicações, a Conviso tem vagas para variados perfis - desde estagiários a profissionais sênior - e em diversas áreas da empresa. No caso do Antony, ele gostou tanto da experiência no time de Pentest as a Service (PTaaS), que pretende seguir na carreira de AppSec com foco na parte ofensiva. Mas vale lembrar que existem muitas outras áreas em que um profissional pode atuar quando falamos sobre AppSec. Na Conviso, por exemplo, um Analista de Segurança da Informação tem uma série de possibilidades. Este profissional pode trabalhar tanto na área de Consulting - atuando em projetos que têm como objetivo entregar processos, programas e atividades que tenham como foco em AppSec; como pode também atuar no time de Managed Security Services - MSS, como o responsável por diversas etapas do ciclo de desenvolvimento seguro, análise de requisitos, modelagem de ameaças, revisão de código e recomendações de melhores práticas de segurança; e pode ainda também atuar na área de PTaaS, testando aplicações nos mais variados contextos possíveis, subvertendo software e construindo soluções criativas. E vale lembrar que até aqui abordamos apenas algumas das atividades relacionadas aos analistas que atuam nos times de Professional Services. Profissionais como um Desenvolvedor, que se dedica ao desenvolvimento de software, ou mesmo um Account Executive, que atua no time de Sales e tem contato direto com os clientes, também são imprescindíveis para que uma empresa de AppSec funcione e prospere! Se você tem interesse em saber mais sobre a rotina de outros profissionais que fazem uma empresa de Segurança de Aplicações acontecer - como Desenvolvedores Ruby on Rails, bem como time de Sales, Marketing e People Hacking, sinalize nos comentários, e certamente traremos este conteúdo em um próximo texto. Até lá, não deixe de conhecer as vagas abertas na Conviso. ?
  11. A presença de Security Champions nas equipes de desenvolvimento pode trazer uma visão mais estruturada acerca da segurança de aplicações. Além disso, ele pode ser um grande influenciador da cultura de segurança dentro da empresa. Mas você sabe qual é o papel deste profissional? Conversamos com o Rodrigo Maués, Tech Lead na Conviso Application Security, para entender melhor quem é e qual o papel do Security Champion dentro de um time de segurança. O que é o Security Champion De acordo com Maués, dentro de empresas que produzem softwares, é comum existir um atrito ocasional entre duas áreas. Para a área de desenvolvimento, as equipes de segurança são pontos de gargalo dentro de um processo já bem pressionado e com prazos apertados. Do outro lado, temos as equipes de segurança que, por vezes, entram em conflito ao buscar introduzir mais segurança nos produtos entregues pelos desenvolvedores. “Este conflito nem sempre é facilmente solucionado, pois vai contra algo que, do ponto de vista comercial, é bem mais forte que a validação de um código: as demandas de um mercado cada vez mais inovador e ágil”, contextualiza o Tech Lead. É aí que entra o papel do Security Champion. No mundo de Segurança de Aplicações, entendemos os Security Champions como sendo os membros das equipes de desenvolvimento que receberam treinamento específico para atuar como ponto focal de segurança de aplicações dentro do time. Quando um membro do time de desenvolvimento se torna um Security Champion, ele estabelece uma melhor comunicação com seus pares e muda a cultura do desenvolvimento de dentro para fora, já que acessa a mesma linguagem dos membros envolvidos na produção do software. “Desta forma, o time de Desenvolvimento consegue compreender muito melhor a informação passada, uma vez que recebe o conhecimento de um dos seus”, esclarece Maués. Ou seja: o Security Champion trabalha como uma ponte entre as duas áreas, de forma conciliadora, para garantir que a cultura da segurança seja mantida sem desgastar as equipes. Quais as responsabilidades de um Security Champion? Entre as principais responsabilidades dos Security Champions está a mudança cultural dos desenvolvedores, que devem passar a ter um olhar mais cuidadoso no trabalho de codificação, aplicando as melhores práticas de desenvolvimento seguro e buscando ter um olhar cada vez mais focado em segurança desde o início da criação de seus produtos. Um Security Champion, de forma geral, é um transformador cultural para as equipes de desenvolvimento, e atua também como uma ponte de ligação entre as áreas de desenvolvimento e de segurança. “É ele quem consegue manter um entendimento dos dois mundos, amenizando os conflitos e disputas”, esclarece Maués. Algumas atividades comuns do dia a dia de um Security Champion são: Ajudar na realização de revisões de segurança; Ajudar com a observação de melhores práticas de segurança; Desenvolver Modelagem de Ameaças para aplicativos novos e em evolução; Participar de movimentos de P&D – Pesquisa e Desenvolvimento; Orientar na identificação de requisitos de segurança; Avaliar e estudar bugs em código; Servir de elo de contato entre as demais equipes da área de segurança. No entanto, é muito importante ressaltar que o Security Champion não realiza essas tarefas sozinho. Tudo é feito em colaboração com o time! Afinal, o papel do Security Champion não é o de centralizar o conhecimento - e sim, de disseminá-lo nas equipes. Como se tornar um Security Champion? Existe um perfil específico? É comum que Security Champions sejam desenvolvedores treinados e devidamente capacitados para suportar as iniciativas de segurança. No entanto, isso não é regra - é possível que profissionais egressos de outras áreas, mas com algum conhecimento em desenvolvimento, recebam treinamento para atuar como Security Champions caso cumpram outros requisitos. De todo modo, é preciso ressaltar que Security Champions não são profissionais de segurança de aplicações que são focados exclusivamente em segurança. Essa confusão é muito comum, mas é uma concepção errada. A escolha dos Security Champions dentro de cada time gera uma noção de pertencimento e ajuda no trabalho com os desenvolvedores. É imprescindível um trabalho cauteloso, que começa por um mapeamento de times. Para isso, é preciso identificar e capacitar membros dos times de desenvolvimento que tenham esse perfil, para que atuem como facilitadores de segurança. E este papel exige características comportamentais, como iniciativa e autogestão. Mas caso você sinta afinidade com essa carreira, esse já é um ótimo indício! Vagas na Conviso A Conviso, mantenedora aqui do Mente Binária, está com muitas vagas abertas. São vagas para áreas variadas dentro da empresa - de Desenvolvedor a Analista de Segurança da Informação. Caso você sinta afinidade com a especialidade da Conviso - Segurança de Aplicações - não deixe de se inscrever, ou mesmo de se cadastrar em nosso banco de talentos. É só clicar no botão abaixo:
  12. Em um momento em que, mais do que nunca, tem sido crucial proteger as aplicações de negócios e instituições contra tentativas de invasões, as empresas passaram a entender a necessidade de investir em produtos e serviços que possam ajudar a manter a infraestrutura de TI de uma organização segura. Afinal, proteger aplicações envolve proteger também os clientes e até mesmo a reputação de uma empresa. E com o endurecimento de legislações e penas no mundo todo para empresas que exponham os dados dos clientes em vazamentos, a tendência é que a busca por esse tipo de profissional apenas aumente. Elencamos alguns motivos para você considerar uma carreira em segurança de aplicações: 1 - Oferta e demanda: profissionais de AppSec estão em falta no mercado É a famosa lei da oferta e da demanda. As oportunidades são muitas, mas os profissionais são escassos. Desta forma, nunca faltarão vagas ou oportunidades de crescimento para os bons profissionais que investirem em uma carreira no setor. É claro que isso não significa que o profissional de AppSec possa se acomodar - trata-se de um setor que evolui diariamente, então os estudos e o desenvolvimento constante são necessários. 2 - É apontada como uma das carreiras mais promissoras para os próximos anos! Em um artigo publicado pelo Business Insider, duas carreiras relacionadas à infosec- Information security analysts e Software Tester ficaram, respectivamente, em 16º e em 1º - sim - 1º lugar como apostas de carreiras mais promissoras para os próximos anos. Vale ressaltar que Segurança de Aplicações é uma subcategoria de infosec ainda mais valorizada atualmente. 3 - Trabalhe de onde quiser, de qualquer lugar do mundo Isso não é regra, mas por não ser um trabalho que dependa necessariamente da presença física dos times, é comum que muitas empresas de segurança de aplicações adotem o trabalho remoto ou, pelo menos, tenham uma flexibilidade maior neste quesito. Na Conviso - empresa pioneira em segurança de aplicações no Brasil e uma das mantenedoras aqui do Mente Binária - esta mobilidade já faz parte da cultura da empresa, e toda a equipe trabalha remotamente, de cidades, estados e até mesmo países diferentes. Os times atendem a clientes do mundo todo - a empresa é global - de onde se sentirem mais confortáveis. 4 - AppSec não envolve apenas carreiras técnicas Uma empresa de segurança de aplicações não é feita apenas de analistas focados na parte técnica do negócio. É necessária uma equipe de marketing que tenha um bom conhecimento do negócio e também do seu público-alvo, que será bem nichado. São necessários também tech writers que estudem o tema para produzir artigos, documentações e materiais essenciais para a rotina da empresa. É necessária uma equipe de vendas que se especialize em segurança de aplicações para aprender a vender os produtos e serviços da empresa de forma assertiva. Ou seja: caso você tenha afinidade com o tema, mas seja de outras áreas, nada impede que você trabalhe com segurança de aplicações. E você, tem interesse em ingressar em uma carreira em segurança de aplicações? A boa notícia é que a Conviso está com o banco de talentos aberto e contratando profissionais que queiram ingressar neste mercado. Para cadastrar o seu currículo, acesse a página de Carreiras da Conviso. E caso este artigo tenha te deixado curioso para investir em uma carreira em AppSec, não deixe de ler as 4 dicas dos experts Conviso para quem deseja ter uma carreira de sucesso em Segurança de Aplicações!
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