No ano passado, a Cofense informou que as macros do Office estavam envolvidas em quase metade das entregas de malware detectadas. A National Cyber Security Centre, agência do governo dos Estados Unidos, também identificou campanhas de phishing de alto perfil usando malware, como Trickbot e Emotet; os quais tiveram participação na recente campanha de ransomware da Ruyk, e detectou que as mitigações atuais precisam ser revisadas.
Segundo a agência, a única mitigação totalmente eficaz é desabilitar as macros — veja o passo a passo para a desabilitação. Para facilitar esse processo, outros recursos de segurança mais recentes foram incluídos nas versões recentes do Office, na tentativa de atenuar algumas classes de macros maliciosas, permitindo que a maioria das atuais ainda seja executada. A ideia é tornar as coisas mais seguras enquanto você substitui seus documentos e fluxos de trabalho habilitados para macro por outra coisa.
A NCSC recomenda, portanto, proteger a sandbox dos aplicativos do Office no macOS e no Windows para desativar os recursos de macro mais perigosos que são comumente usados por malware; usar um produto antivírus compatível com AMSI no Windows que verifica atividades maliciosas em macros enquanto são executadas; identificar abordagens alternativas mais seguras para macros do Office, como o Microsoft Flow; utilizar o novo Serviço de Diretiva de Nuvem do Office incluído no Office 365.
Comentários Recomendados
Não há comentários para mostrar.
Participe da conversa
Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.