Aparentemente ser o homem mais rico do mundo não impede de ter seu celular hackeado. Foi o que aconteceu com Jeff Bezos, CEO da Amazon. Uma reportagem da CNN tenta explicar como Bezos caiu nessa armadilha. Segundo a reportagem, Bezos foi hackeado em maio de 2018 após receber uma mensagem do WhatsApp do príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman. A conclusão foi de acordo com uma análise forense conduzida por uma equipe da FTI Consulting, contratada pelo próprio CEO da Amazon, e revisada por investigadores da ONU.
Segundo as descobertas dos especialistas, a mensagem suspeita continha um arquivo de vídeo, e logo após a entrega, o dispositivo transferiu centenas de megabytes de dados do telefone, aparentemente sem o conhecimento de Bezos. O vídeo em si não tinha nada de errado, de acordo com a avaliação da ONU, mas o restante da mensagem incluía um código adicional que seria inofensivo, mas como o WhatsApp embaralha suas mensagens – usando uma tecnologia chamada criptografia – os pesquisadores não foram capazes de dizer se, desta vez, o código também continha software malicioso escrito por hackers. Ao que parece, a partir desse código malicioso, foram roubados mais de 6 gigabytes de informações. A Arábia Saudita negou responsabilidade pela invasão.
O ocorrido com Jeff Bezos levantou uma preocupação entre pessoas influentes, ativistas, altos executivos, funcionários do governo e políticos, sendo potenciais alvos de futuros ataques desse tipo. Mas parece que o WhatsApp já lançou outra atualização abordando uma vulnerabilidade que parece semelhante ao ataque que teria comprometido o telefone de Bezos. A falha permitia que invasores comprometessem um usuário enviando um "arquivo MP4 especialmente criado". Não está claro, contudo, se Bezos foi vítima dessa vulnerabilidade ou de outra. ?♀️
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