Um grupo de romenos é suspeito de subornar técnicos para instalar skimmers – o famoso "chupa-cabra" de cartão de crédito – sofisticados baseados em Bluetooth em caixas eletrônicos no México. Segundo o KrebsOnSecutiry, os suspeitos estão sob proteção legal de um alto funcionário anticorrupção do escritório do procurador-geral do México. As informações foram divulgadas pelo jornal mexicano Reforma.
Autoridades federais, estaduais e municipais do México entraram com uma queixa, pois aparentemente, um dos chefe do Ministério Público Especial do México, responsável pelo combate à corrupção, tem um conflito de interesses inerente porque seu irmão escoltou e advogou a favor do renomado chefe de um sindicato romeno do crime, que foi acusado de administrar uma rede de skimmers de caixas eletrônicos. O acusado atende por Florian Tudor.
O KrebsOnSecurity apurou em 2015 que Tudor esteve envolvido em atividades de uma quadrilha de criminosos que, segundo boatos, subornava ou coagia técnicos de caixas eletrônicos a instalar "chupa-cabra" baseado em Bluetooth em caixas eletrônicos em destinos turísticos populares e em torno da Península de Yucatán no México – incluindo Cancún, Cozumel, Playa del Carmen e Tulum.
Em setembro de 2019, os promotores do Distrito Sul de Nova York abriram acusações e anunciaram a prisão de 18 pessoas acusadas de dirigir uma operação de lavagem de dinheiro e skimmers em caixas eletrônicos que arrecadou US$ 20 milhões.
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