Durante o isolamento social decorrente da pandemia do novo coronavírus (COVID-19), muitos artistas estão promovendo transmissões ao vivo de shows e suas redes sociais ou canais oficiais. As lives ficaram tão populares que alguns criminosos começaram a se aproveitar da situação para tentar arrecadar dinheiro de fãs. Segundo o G1, desde a primeira live do cantor Gusttavo Lima, realizada em 28 de março, começaram a surgir lives fakes em canais do YouTube que reproduzem o sinal ao vivo da live oficial.
Os canais fakes inicialmente apenas roubavam audiência dos artistas, mas depois começaram a divulgar dados falsos para receber doações que supostamente seriam destinadas a famílias afetadas pela pandemia. O G1 procurou os artistas, as gravadoras e o YouTube para entender se havia alguma forma de coibir a ação dos criminosos e, segundo eles, as lives piratas já começaram a desaparecer.
O YouTube disse que reivindicações relacionadas a direitos autorais cabem aos proprietários do material e o YouTube oferece diversas ferramentas para tentar coibir esse tipo de ação. Segundo relato do YouTube ao G1, há um trabalho em conjunto com artistas e gravadoras para explicar o uso desses recursos e dar agilidade a denúncias relacionadas a retransmissões não autorizadas.
Editado por Bruna Chieco
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