A Tempest lançou a 3ª edição da sua Pesquisa de Cibersegurança. A pesquisa, que entrevistou líderes, gestores e técnicos da área de Segurança da Informação de 172 empresas brasileiras, contou com a parceria do Instituto Datafolha para investigar qual a importância e atual fase da cibersegurança nas empresas brasileiras, analisando questões relacionadas a orçamento, estrutura organizacional, presença de CISOs nos conselhos, entre outras.
Confira alguns dos principais achados da pesquisa, que já está disponível para download neste link :
- Setor Financeiro é o setor que mais investe em cibersegurança: A média orçamentária do setor financeiro ultrapassa os R$1.8 milhão anual, ao contrário de empresas de outros segmentos, que investem em média R$ 747 mil.
- O orçamento de cibersegurança cresce no mesmo ritmo do orçamento geral das empresas: 69% das pesquisadas expandiram seus investimentos em 2022, ante 44% durante a fase aguda da pandemia.
- Mas o orçamento de cibersegurança ainda é parte do orçamento de TI em grande parte das empresas: Cyber e TI têm orçamentos independentes em 15% das organizações, e entre grandes empresas financeiras, com mais de 500 colaboradores, o percentual é de 23%. Em um terço das organizações de setores que não são o financeiro, o orçamento de cyber representa entre 10% e 15% do de TI.
- Equipes de cibersegurança são enxutas: Dentre as organizações de grande porte, com mais de 500 colaboradores, 36% possuem time dedicado a cyber com três a cinco pessoas, e 24% com até duas.
- A cibersegurança está na pauta de negócios: 51% das organizações mencionam esta disciplina em seus Mapas Estratégicos.
Metodologia de pesquisa
A 3° Pesquisa Tempest de Cibersegurança é uma pesquisa quantitativa, com técnica híbrida. Contou com abordagem online através do envio de convite por e-mail para o autopreenchimento pelo respondente, em duas versões de questionário, e abordagem telefônica via CATI com base em questionário estruturado reduzido em relação às versões online.
O estudo usou a referência do IBGE que é empregada para a classificação das indústrias, onde médias empresas são definidas pela faixa de 100 a 499 colaboradores e grandes as com mais 500. Para as pequenas empresas, a faixa foi adaptada para de 50 a 99 empregados e foram selecionadas dentre as microempresas e empresas de pequeno porte as que possuem entre 20 a 49 pessoas. A margem de erro é de 7,5 pontos percentuais para o total da amostra, considerando um intervalo de confiança de 95%.
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