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Fernando Mercês

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Postagens postados por Fernando Mercês

  1. Fernando Mercês

    Tudo
    Eu já tive vários blogs, sempre escrevi muito (aliás, acho a arte da escrita é super difícil, mas também super benéfica) e ainda trabalho escrevendo. Ao atuar como pesquisador de ameças para uma empresa japonesa, no fim das contas, a minha entrega é um artigo (que chamaos de paper). E aqui na Mente Binária, também estou sempre escrevendo artigos ou material para treinamentos. Às vezes escrevo código também.
    Eu tive essa ideia de que os membros da equipe Mente Binária pudessem criar blogs pessoais para falar do que lhes vierem à cabeça porque antes de sermos profissionais de computação, somos pessoas e temos nossos sentimentos né? Mas também deixei livre para quem quiser fazer, no momento em que quiser fazer, caso queira fazer. Eu quero. E esse é a primeira postagem! Então se você chegou até aqui, é porque tem algum nível de interesse em conhecer mais sobre mim. Vamos lá então!
    Eu nasci no Rio de Janeiro e morei muitos anos em Irajá, no subúrbio do Rio. Acho que conheço todas as ruas daquele bairro e já perambulei por todas elas quando adolescente, sempre a pé, já que nunca consegui aprender a dirigir (como vocês conseguem?!). 😄 
    Minha vida em Irajá foi normal. Cresci escutando funk, rap, Furacão 2000, equipe Pipo's, montagens e MCs, samba e pagode. Jogava Super Nintendo e futebol na rua (mas era melhor no Super Ninendo) e tentava soltar pipa (mas algum amigo tinha que por no alto pra mim). Fiz muitas amizades lá, que mantenho até hoje, mesmo que nossas opiniões sejam divergentes e nossas vidas tenham tomados rumos diferentes.
    Vi um computador na minha frente pela primeira vez aos 8 anos, na mesa do diretor da escola. Segundo minha mãe, o diretor falou pra ela que eu parecia que já conhecia o bicho. Bom, eu não lembro se já conhecia, mas lembro que fiquei maravilhado ao ver que o que eu desenhava com o mouse aparecia na tela do Microsoft Paint.

    Eu recebendo o anel de formatura do ensino primário em 1996 da professora Jaqueline e do diretor Marcos (que me mostrou o tal do computador)
    Graças à minha mãe, ao meu pai e a um primo do interior de SP, ganhei meu primeiro computador com cerca de 11 anos de idade. Era um AMD K5 de 100 MHz com Windows 95. Na época, para mim, era um foguete! Quando pusemos internet discada com um U.S. Robotics 56k então, virou um portal de acesso a conteúdos do mundo todo, inclusive no mIRC, depois ICQ, depois MSN. Eu achava incrível e queria entender cada detalhe do funcionamento daquela máquina doida.
    Minha família teve condições de investir em mim: me deram livros, coleções, assinaram jornais que continham matérias sobre informática (lembro de ler o Piropo no jornal O GLOBO e o Gabriel Torres no jornal O DIA).

    Eu e meu primo Jorge na extinta Fenasoft - uma feira de informática - em São Paulo no ano 2000
    Não tinha muito como correr de uma profissão ligada à computação. Fui para um estágio não remunerado no Rio de Janeiro e depois para meu primeiro emprego na área, da qual nunca mais saí.
    Com acesso a outras coisas, principalmente pela internet e na escola, meus gostos foram mudando... Tentei formar umas bandas de rock, mas eu acabava mesmo ajudando as que já existiam (profissão chamada de roadie) e sendo fã. Ouvi Legião Urbana, até não aguentar mais (mas ainda aguento - é só me chamar pra uma roda de viola que ainda sai um Tempo Perdido), fui muito pra Lapa, antigo Garage e o mundo do rock tomou conta de mim musicalmente!
    Na jornada em computação, passei por algumas empresas e escolas no Rio. Fiz curso técnico em informática, eletrônica, depois curtei Física e Ciência da Computação, mas não concluí. Casei, me tornei pai de um filho incrível, me mudei pra SP, descasei, voltei pro Rio, voltei pra SP, casei e hoje sigo em SP, feliz, com muitos desafios, mas rodeado  fisica e virtualmente de pessoas que amo e me apoiam. 💚
    Já tive empresa no Rio, trabalhei para empresa de SP estando no Rio e hoje, trabalho numa multinacional com sede brasileira em São Paulo. Esse é um resumo bem curto da minha vida que, como qualquer outra vida, daria um livro para explicar cada momento e ainda deixaria coisas de fora. Sou muito grato à minha mãe e minha família, que lutaram pela minha educação e investiram em tudo o que eu quis. É um privilégio que infelizmente poucos têm no Brasil.
    No final de 2007 criei um blog chamado Mente Binária, que veio a se tornar a instituição de ensino e pesquisa sem fins lucrativos que você conhece. Bom, pelo menos espero que conheça. Se não conhecer, é só continuar navegando neste site.
    Faltou explicar o nome do blog. Vem de um trecho modificado de uma resposta que o Bob Marley deu quando foi perguntando porque cantou no evento "Smile Jamaica" em 1976 dois dias depois de ter sofrido uma tentativa de assassinato, onde um atirador não identificado atirou nele, em sua esposa e em quem mais estava na casa dele no dia. A resposta de Bob foi: As pessoas que tentam fazer desse mundo um lugar pior não tiram um dia de folga. Por que eu deveria?
    Essa postura sempre mexeu comigo, mexe hoje e continuará mexendo. E é essa a postura que quero pra mim. Não que eu não durma, nem que não tire de férias. Do trabalho eu me desligo sim, mas de me deixar modificar para fazer este mundo melhor, não. 🕊️
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