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Foi ficção ou realidade? A história da minha vida pela a minha perspectiva (T:1 EP:1)


Gabrielle Alves

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Oi, eu sou a Gabi, hoje tenho 33 anos, não sei porque, mas 33 é um número que vejo muito, como sou adepta a numerologia, acredito que esse seja o número que esteja me representando esse ano. Mãe de dois filhos lindos, Lohan que fez 12 anos e Pandora que tem 3 anos.  Sou casada e moro na zona norte do Rio de Janeiro. Filha mais velha de 7 irmãos. Comecei minha vida profissional quando tinha 13 anos vendendo empada no bairro onde morava na época. A ideia era da minha avó, que para aumentar a renda da familiar resolveu fazer empada para vender, ela amava fazer quitutes e resolveu que iria vender as empadas para fazer uma renda extra. Por se sentir responsável pela família, e ser idosa, sugeriu que seu neto, meu irmão, poderia oferecer as empadas pelo bairro, nos comércios. Ele, muito tímido e com vergonha dos amigos, pois na época tinha apenas 12 anos e não saberia explicar porque estava trabalhando simplesmente saia com as empadas, mas não as ofereciam, só vendia se alguém perguntasse o que era e se interessasse pelas empadas.  Ou seja, ele saia, passava "horas" na rua e vendia apenas duas empadas,e em um determinado dia não pôde sair para vender e minha avó sugeriu que eu fosse aquele dia. 

 

Eu na hora não achei que fosse uma boa ideia, mas tudo bem, me senti feliz porque ia trabalhar e ajudar. Eu tinha uma missão, compartilhar aquelas empadas gostosas com o máximo de pessoas e perguntar se elas gostariam de comprar. Eu só precisava garantir que meu produto era bom e tinha um diferencial. Eram empadas muito saborosas e que derretiam na boca,  tinham acabado de sair do forno e estavam quentinhas e fresquinhas. Fala a verdade, deu até água na boca né?

 

Sai para vender aquele dia com 20 empadas, a mesma quantidade que meu irmão saia para vender, passava o dia todo na rua e só vendia apenas duas. Eu sai e vendi TUDO em apenas trinta minutos. Voltei para casa toda feliz, tinha batido o recorde dos recordes. Minha avó sem entender nada ficou chocada. Perguntou o que eu tinha feito para vender tudo e eu apenas falei: – Vó, eu fui oferecendo nos comércios e vendi quatro só na padaria. Essa padaria era na esquina da minha casa, ou seja, em 2 minutos vendi quatro empadas de uma vez. Caminhei mais um pouco e vendi mais duas, continuei a oferecer nos comércios e até chegar em um posto de saúde eu já tinha vendido dez, ou seja, já tinha vendido metade das empadas em 10 minutos. Avistei que o posto estava cheio e que geralmente quando eu ia ao posto passava horas lá e sempre batia uma fome e comíamos algo. Pensei. Vou oferecer alí, com certeza vou vender muito mais. Entrei e ofereci as empadas e rapidamente uma aglomeração de pessoas se aproximaram de mim e vendi tudo muito rápido e algumas pessoas não conseguiram comprar e perguntaram se não tinha como eu ir buscar mais. Voltei para casa toda feliz porque tinha vendido tudo muito rápido e com a notícia que as pessoas queriam mais e pediram para eu voltar com mais. Minha avó, empreendedora nata, viu ali uma oportunidade de fazer uma clientela. 

 

E pensou que poderia fazer duas fornadas. Então passei a ir duas vezes e vender quarenta empadas de segunda a sexta. Até que chegou um certo dia que fui vender e minha avó não se atentou que aquele dia era feriado na cidade e os comércios estavam fechados. Andei, andei e não consegui vender nada, naquele dia minha avó tinha feito uma fornada que estava muito boa. Depois de andar por algumas horas resolvi voltar. Só que no caminho de volta, eu estava com uma sandália que era alta e meu pé virou, nessa hora a cesta com as empadas pulou da minha mão, na hora que agarrei a cesta, ela bateu no chão e as empadas viraram um purê, ou melhor, farofa. Desde aquele dia minha avó resolveu que venderia apenas para os vizinhos mais próximos. O que essa história tem a ver com a profissão que exerço hoje? Bom, hoje trabalho na Mente Binária na área administrativa e financeira. Com essa experiência ainda muito nova aprendi um pouco como organizar as finanças e também como não investir o dinheiro sem um planejamento adequado, aprendi como precisamos acompanhar o mercado competitivo, como definir o diferencial de um produto ou serviço e a não aceitar fiado, porque o prejuízo pode ser grande rs. Essa foi a minha primeira experiência com o empreendedorismo. Claro que demorei muito a entender como essa experiência me ajudou.

(to be continued...)

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