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Gabrielle Alves

Mente Binária
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  1. No último dia 23 de julho, a Mente Binária promoveu um encontro online entre os professores do programa Do Zero Ao Um, com o objetivo de fortalecer os laços da equipe, alinhar expectativas e discutir métodos de avaliação para a próxima turma. A dinâmica, conduzida por @biancarvgarcia, diretora pedagógica da Mente Binária, foi dividida em quatro etapas, abrangendo a história do programa, a identidade dos educadores, os princípios que orientam a prática pedagógica e as formas de mensuração do aprendizado. Histórias de Transformação A primeira parte do encontro foi dedicada à construção de uma narrativa coletiva, onde os professores compartilharam suas experiências no programa. “É fundamental que a equipe se veja como parte de uma história maior, que não só transforma vidas, mas também desafia as desigualdades que ainda persistem na nossa sociedade,” afirmou Bianca Garcia. Os temas abordados pelos educadores incluíram a importância da formação técnica e comportamental, o impacto do projeto na vida dos participantes e a missão de oferecer oportunidades a grupos marginalizados. Princípios Pedagógicos em Foco Na segunda etapa do encontro, foram discutidos os princípios que norteiam o "Do Zero Ao Um". Inspirados por pensadores como Bell Hooks, Luana Tolentino e Philippe Meirieu, os professores refletiram sobre o papel da educação como ferramenta de liberdade e resistência. “Nossa prática pedagógica não é neutra; ela é uma resposta direta ao contexto social em que vivemos. Queremos que nossos alunos se sintam parte de uma comunidade que valoriza a diversidade e combate as desigualdades,” destacou Bianca Garcia. Os princípios do programa foram organizados em três dimensões: contextual, sociológica e pedagógica, com foco em um currículo que atenda às necessidades dos estudantes em múltiplos níveis. Avaliação Como Parte do Processo Educativo O terceiro momento foi reservado para uma discussão sobre as concepções de avaliação, inspiradas por teóricos como Bernard Charlot, Cope e Kalantzis. Bianca Garcia enfatizou a importância de um processo avaliativo que vá além da simples medição do desempenho. “A avaliação precisa ser um instrumento de aprendizado contínuo, um diálogo constante entre o educador e o aluno. Ela deve refletir a diversidade de nossos estudantes e promover um ambiente inclusivo,” explicou a diretora pedagógica. A equipe discutiu a aplicação de feedbacks personalizados, simulações práticas e atividades que estimulam o aprendizado "hands-on", além de destacar a importância da colaboração em grupo. Preparação para a Nova Jornada Ao final do encontro, os professores foram convidados a criar manchetes que sintetizassem suas impressões sobre o evento, como uma forma de avaliar a experiência coletiva. “Saímos desse encontro mais unidos e preparados para enfrentar os desafios que vêm pela frente. Estamos prontos para iniciar mais uma jornada de transformação social com a nova turma do ‘Do Zero Ao Um’,” concluiu Bianca Garcia. O programa continua firme em seu compromisso de oferecer uma educação significativa e inclusiva, e convida todos a se unirem a essa iniciativa.
  2. @Caroline Lima teremos outras edições sim. Acredito que não para esse ano de 2024, mas pro ano que vem com certeza. Aqui no portal temos uma comunidade só para mulheres criada pela professora do curso, se não estiver lá, seria legal se entrasse, um lugar para falar sobre Engenharia Reversa, onde também divulgaremos quando abrirmos as inscrições para uma nova turma. 💜
  3. Foi realmente incrível participar de todo esse processo. Saber que de alguma forma o curso pode ajudar e incentivar mais mulheres a seguir ou entrar nessa área com tão pouca representatividade feminina. 💜
  4. Olá @avique, no momento não estamos mais aceitando nenhuma inscrição, o prazo terminou no dia 23/05. Fica ligada aqui no portal e nas nossas redes, assim que abrir uma nova turma iremos comunicar. Abraços!
  5. Olá Meninas! 💚💜 Semana passada enviamos o resultado para o e-mail de todas que se inscreveram no formulário de seleção para o curso de engenharia reversa CodeHERS. Se você se inscreveu, pedimos para que olhe o seu e-mail, caso não esteja na caixa de entrada, sugiro que olhe a caixa de spam e sua lixeira. Lembre-se de limpar sua caixa de entrada também, isso pode impedir que você recebe o e-mail. Qualquer dúvida entrar em contato pelo e-mail gabrielle em mentebinaria.com.br . Abraços!
  6. @Ju Carlett Vamos avisar todas por e-mail. Pedimos desculpa não só a você, mas a todas as meninas que ainda estão sem resposta. A gente precisou analisar tudo com bastante atenção para que não passasse nada. Acabou levando mais tempo do que esperávamos. Mas acredito que já vamos poder dar um retorno na semana que vem.
  7. Olá meninas! Estamos empolgadas em anunciar o lançamento de nosso inovador curso de Engenharia Reversa (CodeHERS - Desvendando a Engenharia Reversa), exclusivamente projetado para mulheres que estão ansiosas por se aprofundar nessa área fascinante da tecnologia. Esse treinamento online, que será ministrado por meio da plataforma Zoom pela @thayse.solis , oferece uma oportunidade única para desenvolver habilidades técnicas avançadas, compreender a fundo a engenharia reversa e suas aplicações práticas, e se conectar com outras mulheres apaixonadas pela tecnologia. ⚠️ Detalhes do curso da primeira edição ⚠️ ▫️São 40 vagas ▫️18 horas de treinamento ⏳️ ▫️Nos dias 06,07,13 e 14 de Julho de 2024 📅 ▫️Das 9h30 às 15h ⏰️ ▫️Online (via Zoom) 💻 ▫️100% gratuito 💰 ▫️Abrangendo desde os fundamentos da Engenharia Reversa, passando pela linguagem Assembly x86, até técnicas de disassembly e debugging, o curso é meticulosamente desenhado para fornecer tanto conhecimento teórico quanto prático. 📄👩🏽‍💻 Critérios de seleção Responder o formulário; Pontuação geral; Ordem de inscrição; Regionalidade; Potencial de contribuição com a comunidade. Pré-requisitos Ser mulher; Ter disponibilidade para participar do treinamento nos dias 06, 07, 13, 14 de julho, nos horários mencionados anteriormente. Ter conhecimentos de lógica de programação; Possuir computador próprio com: VMware Player ou Pro instalado Capacidade para rodar uma VM de 4 GB de RAM e 60 GB de disco; Última versão do Zoom (na modalidade online). Inscrições encerradas.
  8. CodeHERS - Desvendando a Engenharia Reversa é um projeto social da Mente Binária com o apoio da Menina de Cybersec. Um treinamento gratuito de engenharia reversa exclusivamente projetado para mulheres que estão ansiosas por se aprofundar nessa área fascinante da tecnologia. O que é Engenharia Reversa? Engenharia reversa de software é a técnica para entender como um trecho de código funciona sem possuir seu código-fonte. É aplicável em diversas áreas da tecnologia como: Análise de malware Reimplementação de software e protocolos Correção de bugs Análise de vulnerabilidades Adição/Alteração de recursos no software Proteções anti-pirataria Alguns termos e abreviações para a engenharia reversa incluem: RCE (Reverse Code Engineering), RE, e reversing. Como funciona? Quando um programa tradicional é construído, o resultado final é um arquivo executável que possui uma série de instruções em código de máquina para que o processador de determinada arquitetura possa executar. Com ajuda de software específicos, profissionais com conhecimentos dessa linguagem (em nosso caso, Assembly) podem entender como o programa funciona e, assim, estudá-lo ou até fazer alterações no mesmo. O curso Este curso é uma sólida introdução sobre Engenharia Reversa. Nele os estudantes aprendem, desde o zero e com a preocupação de entender o motivo de cada passo, como reverter programas básicos em Windows, adquirindo assim todo o conhecimento necessário para seguir seus estudos em desafios mais avançados na análise de malware e engenharia reversa de aplicações em geral. Cada tópico prático do curso é acompanhado de um ou mais exercícios para fixação do conteúdo. O que você vai aprender A Engenharia Reversa e Suas Aplicações Falando em Binário e em Hexadecimal Arquivos Arquivos Binários Cadeias de Texto ASCII e UNICODE Arquivos Executáveis Cabeçalhos e Campos Seções e Mapeamento em Memória Carregamento de Programas Introdução ao Assembly x86 Arquiteturas Registradores Instruções Básicas Funções e Pilha Debugging Básico Opcodes, Mnemônicos e Instruções Breakpoints de software e hardware Patching A instrutora @thayse.solis é Engenheira de Computação, Mestre em Informática e atua como Analista de Segurança Ofensiva na GC Security, dedicando-se a identificar vulnerabilidades e simular ataques para testar a eficácia da postura de segurança de empresas. Nutre uma profunda paixão por segurança cibernética e motivada pelo desafio e curiosidade em compreender como as coisas funcionam, encontrou a área de Engenharia Reversa, à qual tem se dedicado com entusiasmo. É também moderadora da Comunidade Menina de Cybersec, onde busca proporcionar suporte e orientação para aqueles que estão ingressando na área de segurança cibernética, promovendo inclusão e diversidade. Pré-requisitos Ser Mulher Ter disponibilidade para participar em todos os dias e horários (de acordo com a turma em questão) Lógica de programação Computador próprio com: VMware Player ou Pro instalado A VM entregue é para arquitetura Intel, AMD, e compatíveis. Computadores com processadores ARM precisam emular a VM, o que deixa tudo muito lento. Se você só tiver acesso a computadores com processadores ARM, vai precisar criar sua própria VM de Windows. Capacidade para rodar uma VM de 4 GB de RAM e 60 GB de disco Última versão do Zoom (na modalidade online) Critério de Seleção Responder o formulário Pontuação geral Ordem de inscrição Regionalidade Potencial de contribuição com a comunidade Vagas estão sujeitas à aprovação mediante respostas no formulário de inscrições. Leia atentamente o regulamento. Próxima turma Em breve.
  9. Escrevo essa carta aberta para te falar sobre o maior sentimento que tenho quando penso em Mente Binária, GRATIDÃO! 🤗 Sim, escrevo "gratidão" em caixa alta pelo simples fato de sentir gratidão ao ponto de precisar gritar para expressar tudo o que sinto em fazer parte dessa história. Você, que eu nem conhecia e nem fazia ideia do que você representava. Entrei pensando que talvez nem fosse ficar muito tempo. Tinha outros planos para minha vida profissional. Fui gostando do que estava fazendo, mesmo perdida em meios a tantos termos que eu nunca tinha ouvido, comecei a tomar gosto pelo trabalho. Quando entrei, foi para fazer a parte financeira e algumas coisas de administração. Meu sonho era empreender, ter algo em que eu pudesse trabalhar e ajudar as pessoas de alguma forma, gerar emprego e dar oportunidade para aqueles que jamais seriam prioridade ou vistos por alguém. Nós não éramos tão próximas, eu fazia meu trabalho e você seguia sobrevivendo, todos nós estávamos no mesmo barco, precisávamos uma da outra. Passamos por alguns percalços juntas, mas se tínhamos algo em comum era a vontade de fazer essa parceria dar certo. Aos poucos fomos nos aproximando, comecei a participar de eventos onde estávamos te representando, vi como funciona os bastidores de uma gravação das entrevistas para o programa de entrevistas Papo Binário do Canal Mente Binária, e todo corre que era fazer aquilo acontecer com aquela qualidade absurda que sempre teve os conteúdos da Mente Binária. Vi você passar por seus piores momentos, mas você cresceu e se desenvolveu, com a ajuda de pessoas tão incríveis e maravilhosas, pessoas com um senso de responsabilidade, justiça e união, que juntas fazem uma diferença tão grande na vida de tantas pessoas que nem elas mesmos nem fazem ideia. Fomos nos aproximando e eu acabei me apaixonando por você e pelo seu propósito. Percebi que somos muito parecidas, nossos propósitos se complementam e se tem algo que sabemos fazer, é sonhar, sonhar alto. Hoje temos alguns planos para o futuro, mas não é um futuro tão distante, mas algo incrível está para acontecer e sou extremamente grata por tudo que você já me proporcionou e ainda me proporciona. Gratidão por existir Mente Binária! 💚
  10. Oi, eu sou a Gabi, hoje tenho 33 anos, não sei porque, mas 33 é um número que vejo muito, como sou adepta a numerologia, acredito que esse seja o número que esteja me representando esse ano. Mãe de dois filhos lindos, Lohan que fez 12 anos e Pandora que tem 3 anos. Sou casada e moro na zona norte do Rio de Janeiro. Filha mais velha de 7 irmãos. Comecei minha vida profissional quando tinha 13 anos vendendo empada no bairro onde morava na época. A ideia era da minha avó, que para aumentar a renda da familiar resolveu fazer empada para vender, ela amava fazer quitutes e resolveu que iria vender as empadas para fazer uma renda extra. Por se sentir responsável pela família, e ser idosa, sugeriu que seu neto, meu irmão, poderia oferecer as empadas pelo bairro, nos comércios. Ele, muito tímido e com vergonha dos amigos, pois na época tinha apenas 12 anos e não saberia explicar porque estava trabalhando simplesmente saia com as empadas, mas não as ofereciam, só vendia se alguém perguntasse o que era e se interessasse pelas empadas. Ou seja, ele saia, passava "horas" na rua e vendia apenas duas empadas,e em um determinado dia não pôde sair para vender e minha avó sugeriu que eu fosse aquele dia. Eu na hora não achei que fosse uma boa ideia, mas tudo bem, me senti feliz porque ia trabalhar e ajudar. Eu tinha uma missão, compartilhar aquelas empadas gostosas com o máximo de pessoas e perguntar se elas gostariam de comprar. Eu só precisava garantir que meu produto era bom e tinha um diferencial. Eram empadas muito saborosas e que derretiam na boca, tinham acabado de sair do forno e estavam quentinhas e fresquinhas. Fala a verdade, deu até água na boca né? Sai para vender aquele dia com 20 empadas, a mesma quantidade que meu irmão saia para vender, passava o dia todo na rua e só vendia apenas duas. Eu sai e vendi TUDO em apenas trinta minutos. Voltei para casa toda feliz, tinha batido o recorde dos recordes. Minha avó sem entender nada ficou chocada. Perguntou o que eu tinha feito para vender tudo e eu apenas falei: – Vó, eu fui oferecendo nos comércios e vendi quatro só na padaria. Essa padaria era na esquina da minha casa, ou seja, em 2 minutos vendi quatro empadas de uma vez. Caminhei mais um pouco e vendi mais duas, continuei a oferecer nos comércios e até chegar em um posto de saúde eu já tinha vendido dez, ou seja, já tinha vendido metade das empadas em 10 minutos. Avistei que o posto estava cheio e que geralmente quando eu ia ao posto passava horas lá e sempre batia uma fome e comíamos algo. Pensei. Vou oferecer alí, com certeza vou vender muito mais. Entrei e ofereci as empadas e rapidamente uma aglomeração de pessoas se aproximaram de mim e vendi tudo muito rápido e algumas pessoas não conseguiram comprar e perguntaram se não tinha como eu ir buscar mais. Voltei para casa toda feliz porque tinha vendido tudo muito rápido e com a notícia que as pessoas queriam mais e pediram para eu voltar com mais. Minha avó, empreendedora nata, viu ali uma oportunidade de fazer uma clientela. E pensou que poderia fazer duas fornadas. Então passei a ir duas vezes e vender quarenta empadas de segunda a sexta. Até que chegou um certo dia que fui vender e minha avó não se atentou que aquele dia era feriado na cidade e os comércios estavam fechados. Andei, andei e não consegui vender nada, naquele dia minha avó tinha feito uma fornada que estava muito boa. Depois de andar por algumas horas resolvi voltar. Só que no caminho de volta, eu estava com uma sandália que era alta e meu pé virou, nessa hora a cesta com as empadas pulou da minha mão, na hora que agarrei a cesta, ela bateu no chão e as empadas viraram um purê, ou melhor, farofa. Desde aquele dia minha avó resolveu que venderia apenas para os vizinhos mais próximos. O que essa história tem a ver com a profissão que exerço hoje? Bom, hoje trabalho na Mente Binária na área administrativa e financeira. Com essa experiência ainda muito nova aprendi um pouco como organizar as finanças e também como não investir o dinheiro sem um planejamento adequado, aprendi como precisamos acompanhar o mercado competitivo, como definir o diferencial de um produto ou serviço e a não aceitar fiado, porque o prejuízo pode ser grande rs. Essa foi a minha primeira experiência com o empreendedorismo. Claro que demorei muito a entender como essa experiência me ajudou. (to be continued...)
  11. ⚠️ Gostaria de deixar claro que aqui estou pontuando alguns dos meus pensamentos sobre esse tema. Então leia de mente e coração aberto para a reflexão. Olá leitores aqui da Gabi's Land! 🤗 Hoje trouxe um tema bem pouco conhecido e discutido. Você já ouviu falar sobre a Carga Mental das Mulheres? Sei que quando se fala de carga mental, muitos homens sofrem principalmente quando se trata de vida profissional, mas hoje vim falar de uma carga mental que em sua maioria é invisível e pouco falado. Bom, eu como mulher, mãe, dona de casa, empresária, esposa e estudante, sei muito bem como é carregar uma carga mental absurda. Posso dizer que essa carga mental dobra quando se tem filhos, o que me levou a procurar ajuda para tratar a minha ansiedade. Mas você deve está se perguntando, que carga mental seria essa? Nós mulheres somos muitas vezes atribuídas a tarefas invisíveis como o trabalho de planejamento, organização e tomada de decisões em casa e que é na sua maioria das vezes assumido principalmente por nós mulheres. Um trabalho não reconhecido que pode aumentar o estresse e que é a base de muitos conflitos de casal. Essa energia cognitivo-emocional aumenta o cansaço e nervosismo dessas mulheres, que são muitas vezes obrigadas a ouvir que era só terem pedido ajuda. Mas não, não era só isso. Afinal, quem tem de pensar em colocar a carne para descongelar para o almoço do dia seguinte? Pesquisar qual comida é mais saudável a oferecer para a criança em cada fase da vida? Lembrar do dia da apresentação na escolinha? O nome disso é carga mental, um tema que veio à tona em 2017, quando a cartunista francesa Emma desenhou, literalmente, o problema para melhor entendimento do público. Com certeza você já deve ter ouvido algum homem ou até mesmo alguma mulher falar a seguinte frase: - Eu ajudo minha esposa lavando a louça, ou até mesmo: - Meu marido me ajuda com as crianças e com a casa. Mas será que podemos mesmo chamar de "ajuda" quando um homem divide as responsabilidades dos afazeres de casa, cuidado e educação dos filhos com a mulher? Existe uma diferença entre executar as tarefas de casa e planejá-las, e normalmente o segundo papel está sempre nos ombros das mulheres. São elas que geralmente programam, preveem, fazem planos e adiantam possíveis falhas ou problemas para que as atividades de manutenção da casa deem certo. O trabalho que elas fazem de antecipar a necessidade do outro --seja de conforto, de escuta, segurança ou presença -- é extremamente fatigante em níveis emocionais. É como se as mulheres fossem as chefes da casa: todas as decisões (desde o jantar até os produtos de limpeza que precisam ser comprados) dependem dela. E, naturalmente, todos os membros da família recorrem a ela se precisam de algo. Os homens que dividem o lar com essas mulheres e deveriam compartilhar o planejamento e execução das tarefas igualitariamente, frequentemente se colocam no papel de operários. Isso ocorre porque, de uma maneira geral, a mulher é criada para ser, em primeiro lugar, a rainha do lar. Como a sociedade e o mercado de trabalho enxergam essa relação de pais e filhos? Bom, sabemos que por décadas as mulheres foram incentivadas e designadas a apenas trabalhos domésticos e a criação dos filhos, contudo, ainda podemos observar que alguns comportamentos continuam a se repetem por questões de uma estrutura cultural ainda muito machista e enraizada. A ideia de que existam "coisas de meninos e coisas de meninas" é alimentada nas próprias famílias desde a infância. Normalmente as meninas costumam ganhar brinquedos como panelinhas, fogões, bonecas, entre outros que sempre remetem a afazeres domésticos, já os meninos são presenteados com carros, kit mecânico, legos e jogos. Não quero problematizar essa questão, mas trazer uma reflexão e se questionar se esse comportamento ainda condiz com a atualidade das famílias modernas é algo a se pensar. Como podemos observar muitas mulheres hoje trabalham e têm suas carreiras, até como forma de poder ajudar e complementar a renda familiar. Além do mais, acredito que já esteja na hora de uma mudança dentro das culturas organizacionais das empresas, onde nós mulheres possamos nos sentir amparadas e tranquilas quando trata-se de licença maternidade. No artigo da UOL (https://www.uol.com.br/vivabem/reportagens-especiais/carga-mental/#page3) podemos lê o seguinte parágrafo: "o tempo de licença maternidade tão discrepante entre homens e mulheres --elas ficam de quatro a seis meses em casa, enquanto homens podem tirar no máximo seis dias de licença, -- sinaliza como a sociedade e o mercado de trabalho enxergam essa relação de pais e filhos: é como se ela fosse tratada como algo simplesmente biológico --como a amamentação. Não é: tem muito a ver com afeto, num primeiro momento..." Claro, tenho consciência que isso está mudando e que muitas empresas já estenderam a licença paternidade para 20 dias, mas que ainda sim, muitos consideram um tempo muito curto para que os vínculos com a criança sejam adquiridos e que a mulher possa ter o apoio que necessita com toda a nova rotina. E o que considero ainda mais triste, é o fato que muitas mulheres deixam seus empregos e suas profissões com a chegada de um filho pelo fato de não possuir uma rede de apoio e nem condições para que possa voltar às suas atividades profissionais, aliás, quem vai ficar com essa criança depois que a licença acabar? Muitas famílias sem rede de apoio acabam optando que a mulher deixe de trabalhar para se dedicar a criação dos filhos e com isso todos acabam sobrecarregados. O homem que além de ficar afastado da família, muitas vezes precisa aceitar e trabalhar em outra atividade, pois apenas sua renda principal não suporta os gastos com a saída da esposa do mercado de trabalho e as despesas extras uma um novo membro da família. Precisamos de um olhar voltado para a solução dessa questão, tanto na sociedade como no ambiente profissional. Bom, esse é um tema muito abrangente e em breve venho falar mais sobre ele por aqui. Espero que entendam que é apenas a minha humilde opinião embasada em alguns estudos sobre o assunto e alguns artigos que estão disponíveis nos links abaixo. Acho que vale muito a leitura para uma reflexão. Abraços! 💖 https://brasil.elpais.com/brasil/2019/03/01/politica/1551460732_315309.html https://www.uol.com.br/vivabem/reportagens-especiais/carga-mental/#page5
  12. Essa é a minha família e algumas curiosidades sobre mim! 🤗
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