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Gabrielle Alves

Mente Binária
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Reputação

  1. Escrevo essa carta aberta para te falar sobre o maior sentimento que tenho quando penso em Mente Binária, GRATIDÃO! 🤗 Sim, escrevo "gratidão" em caixa alta pelo simples fato de sentir gratidão ao ponto de precisar gritar para expressar tudo o que sinto em fazer parte dessa história. Você, que eu nem conhecia e nem fazia ideia do que você representava. Entrei pensando que talvez nem fosse ficar muito tempo. Tinha outros planos para minha vida profissional. Fui gostando do que estava fazendo, mesmo perdida em meios a tantos termos que eu nunca tinha ouvido, comecei a tomar gosto pelo trabalho. Quando entrei, foi para fazer a parte financeira e algumas coisas de administração. Meu sonho era empreender, ter algo em que eu pudesse trabalhar e ajudar as pessoas de alguma forma, gerar emprego e dar oportunidade para aqueles que jamais seriam prioridade ou vistos por alguém. Nós não éramos tão próximas, eu fazia meu trabalho e você seguia sobrevivendo, todos nós estávamos no mesmo barco, precisávamos uma da outra. Passamos por alguns percalços juntas, mas se tínhamos algo em comum era a vontade de fazer essa parceria dar certo. Aos poucos fomos nos aproximando, comecei a participar de eventos onde estávamos te representando, vi como funciona os bastidores de uma gravação das entrevistas para o programa de entrevistas Papo Binário do Canal Mente Binária, e todo corre que era fazer aquilo acontecer com aquela qualidade absurda que sempre teve os conteúdos da Mente Binária. Vi você passar por seus piores momentos, mas você cresceu e se desenvolveu, com a ajuda de pessoas tão incríveis e maravilhosas, pessoas com um senso de responsabilidade, justiça e união, que juntas fazem uma diferença tão grande na vida de tantas pessoas que nem elas mesmos nem fazem ideia. Fomos nos aproximando e eu acabei me apaixonando por você e pelo seu propósito. Percebi que somos muito parecidas, nossos propósitos se complementam e se tem algo que sabemos fazer, é sonhar, sonhar alto. Hoje temos alguns planos para o futuro, mas não é um futuro tão distante, mas algo incrível está para acontecer e sou extremamente grata por tudo que você já me proporcionou e ainda me proporciona. Gratidão por existir Mente Binária! 💚
  2. Oi, eu sou a Gabi, hoje tenho 33 anos, não sei porque, mas 33 é um número que vejo muito, como sou adepta a numerologia, acredito que esse seja o número que esteja me representando esse ano. Mãe de dois filhos lindos, Lohan que fez 12 anos e Pandora que tem 3 anos. Sou casada e moro na zona norte do Rio de Janeiro. Filha mais velha de 7 irmãos. Comecei minha vida profissional quando tinha 13 anos vendendo empada no bairro onde morava na época. A ideia era da minha avó, que para aumentar a renda da familiar resolveu fazer empada para vender, ela amava fazer quitutes e resolveu que iria vender as empadas para fazer uma renda extra. Por se sentir responsável pela família, e ser idosa, sugeriu que seu neto, meu irmão, poderia oferecer as empadas pelo bairro, nos comércios. Ele, muito tímido e com vergonha dos amigos, pois na época tinha apenas 12 anos e não saberia explicar porque estava trabalhando simplesmente saia com as empadas, mas não as ofereciam, só vendia se alguém perguntasse o que era e se interessasse pelas empadas. Ou seja, ele saia, passava "horas" na rua e vendia apenas duas empadas,e em um determinado dia não pôde sair para vender e minha avó sugeriu que eu fosse aquele dia. Eu na hora não achei que fosse uma boa ideia, mas tudo bem, me senti feliz porque ia trabalhar e ajudar. Eu tinha uma missão, compartilhar aquelas empadas gostosas com o máximo de pessoas e perguntar se elas gostariam de comprar. Eu só precisava garantir que meu produto era bom e tinha um diferencial. Eram empadas muito saborosas e que derretiam na boca, tinham acabado de sair do forno e estavam quentinhas e fresquinhas. Fala a verdade, deu até água na boca né? Sai para vender aquele dia com 20 empadas, a mesma quantidade que meu irmão saia para vender, passava o dia todo na rua e só vendia apenas duas. Eu sai e vendi TUDO em apenas trinta minutos. Voltei para casa toda feliz, tinha batido o recorde dos recordes. Minha avó sem entender nada ficou chocada. Perguntou o que eu tinha feito para vender tudo e eu apenas falei: – Vó, eu fui oferecendo nos comércios e vendi quatro só na padaria. Essa padaria era na esquina da minha casa, ou seja, em 2 minutos vendi quatro empadas de uma vez. Caminhei mais um pouco e vendi mais duas, continuei a oferecer nos comércios e até chegar em um posto de saúde eu já tinha vendido dez, ou seja, já tinha vendido metade das empadas em 10 minutos. Avistei que o posto estava cheio e que geralmente quando eu ia ao posto passava horas lá e sempre batia uma fome e comíamos algo. Pensei. Vou oferecer alí, com certeza vou vender muito mais. Entrei e ofereci as empadas e rapidamente uma aglomeração de pessoas se aproximaram de mim e vendi tudo muito rápido e algumas pessoas não conseguiram comprar e perguntaram se não tinha como eu ir buscar mais. Voltei para casa toda feliz porque tinha vendido tudo muito rápido e com a notícia que as pessoas queriam mais e pediram para eu voltar com mais. Minha avó, empreendedora nata, viu ali uma oportunidade de fazer uma clientela. E pensou que poderia fazer duas fornadas. Então passei a ir duas vezes e vender quarenta empadas de segunda a sexta. Até que chegou um certo dia que fui vender e minha avó não se atentou que aquele dia era feriado na cidade e os comércios estavam fechados. Andei, andei e não consegui vender nada, naquele dia minha avó tinha feito uma fornada que estava muito boa. Depois de andar por algumas horas resolvi voltar. Só que no caminho de volta, eu estava com uma sandália que era alta e meu pé virou, nessa hora a cesta com as empadas pulou da minha mão, na hora que agarrei a cesta, ela bateu no chão e as empadas viraram um purê, ou melhor, farofa. Desde aquele dia minha avó resolveu que venderia apenas para os vizinhos mais próximos. O que essa história tem a ver com a profissão que exerço hoje? Bom, hoje trabalho na Mente Binária na área administrativa e financeira. Com essa experiência ainda muito nova aprendi um pouco como organizar as finanças e também como não investir o dinheiro sem um planejamento adequado, aprendi como precisamos acompanhar o mercado competitivo, como definir o diferencial de um produto ou serviço e a não aceitar fiado, porque o prejuízo pode ser grande rs. Essa foi a minha primeira experiência com o empreendedorismo. Claro que demorei muito a entender como essa experiência me ajudou. (to be continued...)
  3. ⚠️ Gostaria de deixar claro que aqui estou pontuando alguns dos meus pensamentos sobre esse tema. Então leia de mente e coração aberto para a reflexão. Olá leitores aqui da Gabi's Land! 🤗 Hoje trouxe um tema bem pouco conhecido e discutido. Você já ouviu falar sobre a Carga Mental das Mulheres? Sei que quando se fala de carga mental, muitos homens sofrem principalmente quando se trata de vida profissional, mas hoje vim falar de uma carga mental que em sua maioria é invisível e pouco falado. Bom, eu como mulher, mãe, dona de casa, empresária, esposa e estudante, sei muito bem como é carregar uma carga mental absurda. Posso dizer que essa carga mental dobra quando se tem filhos, o que me levou a procurar ajuda para tratar a minha ansiedade. Mas você deve está se perguntando, que carga mental seria essa? Nós mulheres somos muitas vezes atribuídas a tarefas invisíveis como o trabalho de planejamento, organização e tomada de decisões em casa e que é na sua maioria das vezes assumido principalmente por nós mulheres. Um trabalho não reconhecido que pode aumentar o estresse e que é a base de muitos conflitos de casal. Essa energia cognitivo-emocional aumenta o cansaço e nervosismo dessas mulheres, que são muitas vezes obrigadas a ouvir que era só terem pedido ajuda. Mas não, não era só isso. Afinal, quem tem de pensar em colocar a carne para descongelar para o almoço do dia seguinte? Pesquisar qual comida é mais saudável a oferecer para a criança em cada fase da vida? Lembrar do dia da apresentação na escolinha? O nome disso é carga mental, um tema que veio à tona em 2017, quando a cartunista francesa Emma desenhou, literalmente, o problema para melhor entendimento do público. Com certeza você já deve ter ouvido algum homem ou até mesmo alguma mulher falar a seguinte frase: - Eu ajudo minha esposa lavando a louça, ou até mesmo: - Meu marido me ajuda com as crianças e com a casa. Mas será que podemos mesmo chamar de "ajuda" quando um homem divide as responsabilidades dos afazeres de casa, cuidado e educação dos filhos com a mulher? Existe uma diferença entre executar as tarefas de casa e planejá-las, e normalmente o segundo papel está sempre nos ombros das mulheres. São elas que geralmente programam, preveem, fazem planos e adiantam possíveis falhas ou problemas para que as atividades de manutenção da casa deem certo. O trabalho que elas fazem de antecipar a necessidade do outro --seja de conforto, de escuta, segurança ou presença -- é extremamente fatigante em níveis emocionais. É como se as mulheres fossem as chefes da casa: todas as decisões (desde o jantar até os produtos de limpeza que precisam ser comprados) dependem dela. E, naturalmente, todos os membros da família recorrem a ela se precisam de algo. Os homens que dividem o lar com essas mulheres e deveriam compartilhar o planejamento e execução das tarefas igualitariamente, frequentemente se colocam no papel de operários. Isso ocorre porque, de uma maneira geral, a mulher é criada para ser, em primeiro lugar, a rainha do lar. Como a sociedade e o mercado de trabalho enxergam essa relação de pais e filhos? Bom, sabemos que por décadas as mulheres foram incentivadas e designadas a apenas trabalhos domésticos e a criação dos filhos, contudo, ainda podemos observar que alguns comportamentos continuam a se repetem por questões de uma estrutura cultural ainda muito machista e enraizada. A ideia de que existam "coisas de meninos e coisas de meninas" é alimentada nas próprias famílias desde a infância. Normalmente as meninas costumam ganhar brinquedos como panelinhas, fogões, bonecas, entre outros que sempre remetem a afazeres domésticos, já os meninos são presenteados com carros, kit mecânico, legos e jogos. Não quero problematizar essa questão, mas trazer uma reflexão e se questionar se esse comportamento ainda condiz com a atualidade das famílias modernas é algo a se pensar. Como podemos observar muitas mulheres hoje trabalham e têm suas carreiras, até como forma de poder ajudar e complementar a renda familiar. Além do mais, acredito que já esteja na hora de uma mudança dentro das culturas organizacionais das empresas, onde nós mulheres possamos nos sentir amparadas e tranquilas quando trata-se de licença maternidade. No artigo da UOL (https://www.uol.com.br/vivabem/reportagens-especiais/carga-mental/#page3) podemos lê o seguinte parágrafo: "o tempo de licença maternidade tão discrepante entre homens e mulheres --elas ficam de quatro a seis meses em casa, enquanto homens podem tirar no máximo seis dias de licença, -- sinaliza como a sociedade e o mercado de trabalho enxergam essa relação de pais e filhos: é como se ela fosse tratada como algo simplesmente biológico --como a amamentação. Não é: tem muito a ver com afeto, num primeiro momento..." Claro, tenho consciência que isso está mudando e que muitas empresas já estenderam a licença paternidade para 20 dias, mas que ainda sim, muitos consideram um tempo muito curto para que os vínculos com a criança sejam adquiridos e que a mulher possa ter o apoio que necessita com toda a nova rotina. E o que considero ainda mais triste, é o fato que muitas mulheres deixam seus empregos e suas profissões com a chegada de um filho pelo fato de não possuir uma rede de apoio e nem condições para que possa voltar às suas atividades profissionais, aliás, quem vai ficar com essa criança depois que a licença acabar? Muitas famílias sem rede de apoio acabam optando que a mulher deixe de trabalhar para se dedicar a criação dos filhos e com isso todos acabam sobrecarregados. O homem que além de ficar afastado da família, muitas vezes precisa aceitar e trabalhar em outra atividade, pois apenas sua renda principal não suporta os gastos com a saída da esposa do mercado de trabalho e as despesas extras uma um novo membro da família. Precisamos de um olhar voltado para a solução dessa questão, tanto na sociedade como no ambiente profissional. Bom, esse é um tema muito abrangente e em breve venho falar mais sobre ele por aqui. Espero que entendam que é apenas a minha humilde opinião embasada em alguns estudos sobre o assunto e alguns artigos que estão disponíveis nos links abaixo. Acho que vale muito a leitura para uma reflexão. Abraços! 💖 https://brasil.elpais.com/brasil/2019/03/01/politica/1551460732_315309.html https://www.uol.com.br/vivabem/reportagens-especiais/carga-mental/#page5
  4. Essa é a minha família e algumas curiosidades sobre mim! 🤗
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