As vulnerabilidades de segurança nos protocolos da área de trabalho remota - combinadas com o uso de senhas fracas pela equipe - proporcionaram aos cibercriminosos uma maneira adicional de entrar nas redes, diz a reportagem. Além disso, alguns trabalhadores domésticos não receberam treinamento claro sobre segurança da informação, o que aumentou a possibilidade de ataques.
Várias campanhas de ransomware têm como alvo ativo empresas do setor de assistência médica e farmacêutica, em um esforço para extorquir resgates de organizações diretamente envolvidas no tratamento e pesquisa relacionados ao novo coronavírus. "Observamos 77 campanhas de ransomware durante os primeiros meses da pandemia – incluindo várias em laboratórios de pesquisa de missão crítica e empresas de assistência médica", disse Sivan Nir, líder da equipe de inteligência de ameaças da Skybox Security. "O foco e a capacidade dos atacantes são claros: eles têm os meios para transmitir sérios danos financeiros e à reputação das organizações", acrescentou.
O especialista destaca que para se proteger contra ataques de ransomware, é preciso ter uma visão completa de todos os ativos corporativos na rede e analisar como os ativos críticos podem ser acessados movendo-se lateralmente pela rede, com ou sem as credenciais corretas. Além disso, VPNs, firewalls e outros sistemas devem ser configurados corretamente com os patches de segurança apropriados. Ele reforça que há uma grande necessidade por estratégias de correção focadas, informadas pela visibilidade total da rede e inteligência rica em dados.