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  • Ah, se eu falasse inglês...


    Aline Mayra

    Saber se comunicar em inglês deveria ser um direito garantido de todos. Enquanto isso não acontece no Brasil, tem muita gente trabalhando para facilitar esse acesso e muita gente agarrando oportunidades para conquistar a liberdade que é a fluência nesse idioma que conecta o mundo todo. Seja você fluente ou não, aqui temos hacks inspiradores para você alavancar sua carreira em computação!

    O ano era 2012. Ele foi contratado por uma empresa estrangeira de segurança digital e, já na primeira semana, participou, ao lado do chefe, de uma videoconferência com o pessoal de fora, cada um de um canto do mundo. Boa praça, ele deu "hello" para todo mundo, sorriu, mostrou interesse. A reunião correu por mais ou menos 1 hora. "Bye, thank you!". O chefe desliga o zoom e pergunta o que ele achou. Ele, com seu alto grau de sinceridade e carisma, responde: "Não entendi absolutamente nada".

    Corta para 2023. Esse mesmo cara é autor de dezenas de artigos escritos 100% in English, sobre os mais complexos meandros da cibersegurança, e um cotidiano em que quase fala mais inglês do que português enquanto está trabalhando, além do certificado internacional do consulado britânico de proficiência na língua (IELTS - International English Language Testing System).

    O que tornou isso possível em relativamente pouco tempo foi a atitude dele, suportada pela empresa, que oferecia aulas de inglês internamente, já que a origem japonesa da organização e a própria natureza da atividade (cibersegurança) exigia a conexão entre profissionais das regiões mais diversas do planeta.

    Assim que saiu da fatídica call com os gringos, nosso então recém-contratado foi direto para a sala da professora de inglês. Em poucos meses, com suas aulas semanais de uma hora com a profissionalíssima professora Maria, o nosso herói já estava milagrosamente não só entendendo, como participando com certa confiança daquela mesma reunião dos seus primeiros dias de firma. "Ela queria que eu falasse inglês. E eu também queria. Ter aula com esse foco foi um acelerador", relembra nosso primeiro personagem dessa matéria, sim, ele mesmo, Fernando Mercês, o fundador da Mente Binária.

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    Fernando Mercês, pesquisador e fundador da Mente Binária: "Se você quiser uma carreira mais significativa, de maior relevância, tem que falar inglês, tem que investir o tempo, principalmente".

    Foi dele a ideia de tratar esse assunto do idioma inglês como entrave na carreira de computação, porque ele sabe bem quanta liberdade criativa conquistou investindo nesse aprendizado. Hoje, a rotina da sua função de pesquisa envolve trabalho cotidiano com pessoas de mais de 20 países, com quem ele fala todos os dias… em inglês, claro.

    É do sentimento de gratidão por essa comunicação ser, hoje, tão fluida, que ele aconselha: "Se você quiser uma carreira mais significativa, de maior relevância, tem que falar inglês, tem que investir o tempo, principalmente".

    A situação brasileira

    Ao contrário da satisfação de ter investido no inglês, Mercês, convivendo com tantos estrangeiros, lamenta quando assiste de perto pessoas brasileiras impossibilitadas de participar de um trabalho globalizado, simplesmente porque a base desse trabalho é estrangeira. Simplesmente porque o inglês é o idioma que conecta o mundo. Simplesmente porque a situação da educação brasileira dificulta demais o alcance da liberdade de falar inglês. "Eu percebo que, além de vários outros problemas da nossa educação, ela é feita de uma forma isolada. Não vejo uma educação que prepare a pessoa para ser um cidadão do mundo", diz.

    Para se ter uma ideia, dados do British Council informam que apenas 1% da população brasileira é fluente em inglês e 5% falam "alguma coisa" do idioma. Para piorar, o buraco é ainda mais embaixo. Um dos entrevistados que contaremos logo abaixo, comentou um dado alarmante: somente 9% da população brasileira é capaz de ler um livro… em português!

    Com esse cenário em mente, fomos ouvir dois grupos de indivíduos: pessoas que arregaçaram a manga e "se viraram" como podiam para mudar essa dura estatística; e pessoas que não se conformavam com esses números e começaram a construir com as próprias mãos soluções para democratizar esse aprendizado.

    Paulo Batista foi um desses. Foi ele quem nos comentou sobre o fato de que só 9% das pessoas brasileiras conseguem ler um livro em português. Se não ficou chocante, vamos inverter: 91% da nação brasileira não tem condição de ler um livro em português! Inconformado com isso, em 2018 ele fundou a edtech Alicerce Educação, uma start up de impacto social que oferece complementação educacional em formatos que atendem crianças, adolescentes e adultos.

    "Há muitos dados alarmistas sobre a baixa penetração do inglês no Brasil, mas isso precisa ser colocado em perspectiva com essa questão estrutural da educação", diz Batista. Olhando para isso, a organização dele mantém hoje cerca de 30 iniciativas em empresas que dão conta de complementar a educação de base de suas equipes, em projetos desenhados conforme a necessidade. 

    "Por outro lado, de fato, o inglês é uma ferramenta muito poderosa de transformação social, em muitas profissões", comenta Batista. Por isso que o Alicerce trabalha com o chamado inglês instrumental, que, segundo Batista, não tem a intenção de transformar a pessoa num "Shakespeare", mas sim ensinar o que ela precisa para o trabalho dela. "Além de ser prático, essa pessoa tem mais chance de sucesso na aprendizagem, porque aquilo é útil pra ela".

    Foi assim que Mercês saiu do estágio que ele chama de "tô tentando me virar", para uma fase "sim, falo inglês". Os encontros semanais com a professora Maria duraram uns 4 anos e o colocaram na condição rara de escrever artigos científicos no idioma. Quatro anos pode parecer muito tempo, mas vamos refletir: uma criança pode levar a infância toda para se alfabetizar em uma segunda língua e se considerar fluente. Para um adulto, não só o ritmo de aprendizado é outro, como somam-se a isso as responsabilidades do trabalho, os boletos, filhos, família, estudos técnicos e tudo o que a vida adulta tem de sobra para boicotar nossa evolução.

    Por isso, o recado mais importante que permeou toda a pesquisa para essa reportagem e que Mercês sintetizou muito bem é: "tem que agarrar a oportunidade e investir em aprender".

    É (também) sobre agarrar oportunidades

    Você já pensou em convidar uns gringos para se hospedarem na sua casa para você se soltar e perder o medo de falar inglês? Pois o carioca João Carlos Santos, sim. Apesar de uma vida "suada" como a maioria da população brasileira, o João conseguiu estudar inglês desde a adolescência com o suporte da família e bolsas de estudo. Mas nada que o tornasse confiante de que sabia mesmo falar a língua. Morando no paraíso praiano de Angra dos Reis (RJ), entre 2012 e 2017, ele embarcou na moda do site couchsurfing, uma rede mundial em que você hospeda viajantes estrangeiros na sua casa, em troca do benefício de praticar outros idiomas e conhecer culturas diferentes. "Como eu não tinha a oportunidade de viajar o mundo, eu trouxe o mundo pra minha casa. E eu percebi uma coisa: se você está com um estrangeiro dentro da sua casa, não tem jeito, você quer entender e ser entendido", brinca João, que deixou o medo de falar inglês totalmente para trás nessa época, em que chegou a hospedar perto de 80 pessoas.

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    João Santos pegou confiança em falar inglês hospedando viajantes internacionais em sua casa e hoje se beneficia do idioma em sua nova carreira em cibersegurança

    Hoje, aos 36 anos, ele aproveita essa soltura conquistada anos atrás em seu novo emprego como assistente de segurança da informação na Zup IT Innovation. Na entrevista para o emprego, o inglês não era uma exigência, mas, no final do processo, perguntaram ao João se ele tinha "um nível de inglês pelo menos para ler". Quando ele respondeu que falava inglês, notou que "não foi fator principal, mas fez, sim, diferença!".

    João é ex-aluno do programa Do Zero ao Um, da Mente Binária. A oportunidade na Zup surgiu depois dessa generosa alavanca técnica que ele recebeu e abraçou. Há 7 meses na Zup, o plano dele agora é aplicar para uma certificação internacional ISC2. "Essa prova beira o impossível para quem não sabe inglês, porque todo o material de estudo está em inglês e a prova é presencial e precisa de inglês, sem consulta".

    Quanto à Zup, João conta que a empresa está em processo de internacionalização e que acenou aos funcionários que quem tem um bom nível de inglês já pode avisar ao RH, pois serão úteis nesse processo. "A falta do idioma dificulta o acesso a um emprego mais legal", constata João, que já enviou seus testes qualificatórios para o RH e está pronto para avançar na carreira de segurança.

    "Não é sobre arrumar um emprego, mas O emprego que EU quero!"

    Se o João agarrou a oportunidade de se soltar no inglês hospedando viajantes, a Gabrielly Moretti foi por outro caminho, mas ainda na linha do "agarre o que estiver ao seu alcance". Aliás, ambos são bem enfáticos nisso: fazer o melhor com o que for possível para você.

    A Gabrielly é filha de um metalúrgico que trabalha desde os 8 anos de idade e de uma professora da rede pública de São Paulo. Nascida no Parque Regina, próximo ao Morro da Lua, na Zona Sul da capital paulista, estudou em escola particular com bolsa integral, graças à meta de seus pais de priorizarem uma única coisa para ela: estudo de qualidade.

    E foi assim que a Gabrielly chegou à universidade para fazer curso de publicidade e propaganda, também com bolsa de 100%. Esperta, quando caminhava para o fim do curso, ela percebeu que seu inglês (estudado por conta) não seria suficiente para crescer na carreira publicitária. Nisso, duas amigas a apresentaram à ONG Cidadão Pró-Mundo, que oferece cursos e certificações em inglês gratuitamente para estudantes de escola pública (ou bolsistas 100%, como era o caso dela).

    "Eu queria melhorar meu inglês e tirar um certificado. Entrei avançada e não cheguei a fazer os cinco anos que a ONG oferece. Tirei certificação  B2 para C1 de Cambridge". O certificado de Cambridge vai de A1 a C2, sendo que C2 é a pessoa considerada nativa na língua. Ou seja, Gabrielly arrasou.

    Para encurtar a história e chegar ao final feliz, Gabrielly nos deu entrevista para esta matéria por telefone, falando do seu apartamento em Aveiro, Portugal, onde mora há 7 meses por motivo de um Mestrado em Comunicação Audiovisual para Novas Mídias. "Mais de 90% dos meus materiais de estudo são em inglês. A universidade é muito internacionalizada!", admira-se ela, que passou em 5º. lugar na prova para o mestrado. "O meu nível de certificação em inglês e o trabalho voluntário pesaram muito na minha avaliação".

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    Gabrielly Moretti no campus da universidade onde faz seu mestrado, em Aveiro (Portugal): "Eu posso chegar aonde eu quiser, porque eu falo inglês!"

    Falando em trabalho voluntário, isso fez parte da vida toda da Gabrielly, que, claro, ficou tão grata à Cidadão Pró-Mundo, que não pensou duas vezes em seguir atuando na ONG depois de concluir seu treinamento. E por coincidência (ou destino), na época, a organização estava abrindo suas primeiras vagas de emprego formal. Gabrielly foi contratada para a área de comunicação, onde trabalha há 3 anos, mesmo tendo ido para Portugal. "No mestrado, quero construir ferramentas para continuar aqui na CPM, para que os alunos da ONG possam viver isso. Não quero estudar só pra mim".

    "A gente que vem da periferia não sabe a amplitude que o inglês pode trazer pra gente. Não é só sobre arrumar um emprego. É O emprego que EU quero. Eu posso chegar aonde eu quiser, porque eu falo inglês!".

    Uma dor: o brasileiro é bom, mas não fala inglês

    Renata Honda é supervisora do programa One do CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola). O trabalho dela é ajudar empresas de grande porte na seleção de talentos. "É muito sofrido achar candidatos à altura das vagas nas multinacionais. Quando se afasta dos grandes centros, a coisa complica e temos que flexibilizar a exigência técnica e de idiomas", desabafa.

    Renata se reconhece privilegiada no seleto grupo de pessoas brasileiras que puderam fazer intercâmbio internacional e voltar ao Brasil praticamente empregada. "Vinte anos atrás eu passei direto na vaga porque ninguém falava inglês e hoje, 20 anos depois, a raridade de encontrar brasileiros fluentes em inglês é a mesma", constata a especialista.

    Acostumada ao ambiente corporativo global, Renata lamenta: "O brasileiro é muito bom, astuto, criativo, trabalhador! Todas as vezes que eu tive a oportunidade de testar a habilidade de pessoas brasileiras comparadas com outras nacionalidades, as brasileiras eram melhores, sempre. O que nos falta: educação". Na opinião dela, "se tivéssemos a educação de um sueco, já teríamos deixado de ser um país de terceiro mundo".

    Com uma tristeza perceptível na voz, Mercês também conta que nunca conseguiu indicar um brasileiro para trabalhar na sua equipe. Contexto: seu trabalho de pesquisa de ameaças é global e, no dia a dia, ele fala com pessoas de mais de 20 países, trocando informações, impressões e análises sérias. "Eu preciso de alguém que conheça da minha área e que fale inglês. E aí afunila. Os estagiários que já trabalharam comigo são todos de fora, Egito, Itália, Filipinas", comenta o pesquisador, constatando: "Pra ele ter aprendido o assunto, ele já tinha que falar inglês antes, porque todo o material de estudo é em inglês".

    A síndrome do vira-lata

    Sabe aquele papo de "isso não é pra mim, imagina…", típico de quem não reconhece o próprio valor? É sobre isso que vamos conversar agora.

    Executivo do mercado financeiro, Vitor Assef também é cofundador do Instituto Trampolim. Como o nome diz, sua intenção é dar uma força para que jovens de baixa renda complementem sua educação e saltem para oportunidades de trabalho de melhor nível. "No Trampolim, entendemos que a matemática é importante, já que, pra mim, é a base do pensamento crítico. Em termos de línguas, o português te ajuda a ter uma postura melhor no dia a dia na sociedade. E o inglês é o terceiro pilar, igual aos outros. Se quiser se destacar no mercado de trabalho, precisa falar inglês".

    Apaixonado pelo assunto e dedicado a isso junto com amigos e família diariamente, Vitor tem uma dor no coração: "Muitos jovens acabam nem tendo noção de que podem viajar pra fora porque nem veem isso como uma possibilidade. Quando você fala inglês, isso abre essas ideias na cabeça e o mundo se abre".

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    Vitor Assef, fundador do Instituto Trampolim: "Quando você fala inglês, o mundo se abre"

    O espaço do Trampolim oferece dois prédios onde os estudantes podem podem ficar, com wi-fi, banheiro, água, lanchinho e atividades extras, como encontro estruturado com uma psicóloga, clube do livro e clube do debate. Mas, segundo Vitor, os alunos vão mesmo só para as aulas de português, matemática e inglês. "A gente pensa em ter ações para visitar empresas, a Av. Paulista, museus… mostrar um mundo que eles não estão acostumados. Vemos um super valor nisso, mas eles não necessariamente vêem também. Então, parte do nosso trabalho de engajamento é mostrar o valor disso.

    Esse comportamento é o berço de um problema que parte o coração e que precisa ser eliminado, a síndrome do vira-lata brasileiro. Essas experiências do Vitor e da Renata mostram a base desse sentimento silencioso de inferioridade ou falta de "pedigree" que as pessoas brasileiras assumem para si.

    "Já tive muitas experiências de começar a falar com um gringo pedindo desculpas por não falar perfeito. E a pessoa, muitas vezes, nem entende o pedido de desculpas. Esse nível de melindre que temos no Brasil é raro lá fora. Ninguém quer te agradar. A pessoa diz que o inglês está ótimo, mas a gente não se vê qualificado. Nós, enquanto brasileiros, tendemos a agir como se eles (gringos) fossem sempre mais bonitos, mais ricos e mais inteligentes", desabafa Mercês.

    Marcus Vinicius dos Santos e Fernando Dias, consultores da divisão de recrutamento e seleção de profissionais especializados da Gi Group Holding, também notam essa "síndrome": "Percebemos que os candidatos demonstram grande insegurança aos serem colocados em posição de comprovação do seu domínio da língua, mesmo que, em alguns dos casos, a fluência que ele tinha era suficiente, não só para a posição em questão, como para atender demandas além das planejadas inicialmente. Essa insegurança torna ainda mais difícil a busca pelo profissional, já que, por não sentir confiança no seu domínio, muitas vezes, nem participa do processo", reconhecem.

    É nessa hora que precisamos, enquanto representantes de um País, entender que essa mentalidade existe e que ela nos comanda mesmo sem a gente perceber. Tendo consciência disso, conseguimos ser persistentes para reverter isso enquanto pessoa e enquanto País.

    Manual Improvisado do Persistente

    A gente sabe que há muito a ser feito pela educação no Brasil e que isso é urgente. No terceiro setor, muita gente está se mexendo também e impactando a vida das pessoas que mais precisam de suporte.

    Independente dos rumos oficiais da educação do País, o João, a Gabrielly e o Mercês estão aí para mostrar que ninguém tira o direito ao aprendizado de alguém que realmente queira aquilo.

    Então, se você está querendo dar um up no seu inglês e não sabe muito bem por onde começar, resumimos os pontos-chave de todos os hacks que eles criaram e que culminaram nessas histórias inspiradoras. Pode pegar pra você!

    1. ABRACE as oportunidades que te aparecerem.
    2. Tenha sinceridade, franqueza e humildade para admitir o que não sabe, para se abrir para aprender.
    3. Não se comporte como alguém que não tem direito a alcançar o lugar mais alto que o inglês possibilita.
    4. Tenha curiosidade e sinta o prazer de entender uma música, um filme, uma série, uma gíria, uma conversa.
    5. Não desista, por mais que pareça que tem gente muitos degraus na sua frente.
    6. Tenha mais vontade de se comunicar do que medo de errar.
    7. Não é uma falácia de mercado de trabalho, é uma realidade: você precisa de inglês para conversar, fazer networking, estudar.
    8. Você não precisa do inglês perfeito, mas tem que ser funcional!
    9. Use o que você já sabe!
    10. Não aceite bullying com quem pronuncia corretamente uma expressão em inglês, isso nos empurra para baixo. Aprenda e use também.
    11. Se para você é financeiramente complicado investir em aprender inglês agora, consulte essas organizações e veja se as soluções delas se aplicam à sua situação ou à de alguém que você tenha se lembrado: Instituto Trampolim, Alicerce Educação, Cidadão Pró-Mundo, Soul Bilíngue.

     

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    Comentários Recomendados

    Assim como informado hoje pelo colega na aula, vagas e oportunidades diversas são perdidas por essa barreira do idioma. Porem o contrario em outros países até mesmo em condições mais precárias como a África conseguem e focam em outros idiomas desde sempre. Isso mostra que a nossa qualidade de ensino precisa sim melhorar, e mostra tbm que temos que correr atras. Admiramos muito o jardim do vizinho e temos que ter nossa condição de instrução como referencia formando bons pesquisadores e assim como obras de vila Lobos,  Tom Jobim na musica sao referencias temos que ter o alcance na área tecnológica.

     

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