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  • Nova campanha tem como alvo dispositivos Linux


    Bruna Chieco

    Uma campanha maliciosa ativa atualmente utiliza o malware FreakOut para atingir dispositivos Linux que executam software com vulnerabilidades críticas. Segundo o BleepingComputer, pesquisadores da Check Point descobriram que esses softwares normalmente alimentam dispositivos de armazenamento conectado à rede (NAS) ou são usados para desenvolver aplicativos e portais da web. 

    O objetivo é infectar máquinas com versões vulneráveis do sistema operacional TerraMaster, do Zend Framework ou do Liferay Portal. Os pesquisadores dizem que dispositivos Linux infectados se juntam a uma botnet que pode ajudar a implantar outros ataques cibernéticos, e o controlador poderia usar as máquinas infectadas para minerar criptomoedas, se espalhar lateralmente por uma rede da empresa ou mirar em outros alvos, se escondendo por trás da empresa comprometida.

    As três soluções de software visadas na campanha FreakOut em andamento têm uma grande base de usuários e corrigiram problemas críticos recentemente. No entanto, um código de exploração de prova de conceito ainda existe em todos eles e é fácil de encontrar.

    O Zend Framework, por exemplo, é uma coleção de pacotes PHP profissionais que oferecem mais de 570 milhões de instalações. A versão 3.0.0, porém, tem um bug crítico (CVE-2021-3007) que pode ser explorado para obter a execução remota de código.

    O Liferay Portal é uma plataforma para desenvolvedores Java criarem serviços, interfaces de usuário, aplicativos personalizados ou para implementar aplicativos prontos. As versões open-source Community Edition anteriores à 7.2.1 têm uma vulnerabilidade crítica (CVE-2020-7961) que também permite a execução remota de código.

    Já o TerraMaster é o sistema operacional que alimenta os dispositivos NAS com o mesmo nome. As versões 4.2.06 e inferiores sofrem de um bug de execução de comando remoto, rastreado como CVE-2020-28188, também de gravidade crítica e que permite o controle completo do dispositivo.

    O FreakOut ainda está nos estágios iniciais, mas a Check Point avisa que a botnet cresceu significativamente em um curto período e destaca que os outros recursos do malware podem ser usados para ataques mais prejudiciais.


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