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    • Bruna Chieco
      O Google está trabalhando para adicionar um modo Apenas HTTPS (HTTPS-Only) ao navegador Chrome para proteger o tráfego dos usuários de espionagem, atualizando todas as conexões para HTTPS. Segundo o Bleeping Computer, o novo recurso está sendo testado nas versões de pré-visualização do Chrome 93 Canary para Mac, Windows, Linux, Chrome OS e Android.
      Embora nenhum anúncio oficial tenha sido feito ainda, o modo HTTPS-Only provavelmente será lançado em 31 de agosto, diz o site. O Google já atualizou o Chrome para o padrão HTTPS em todos os URLs digitados na barra de endereço se o usuário não especificar nenhum protocolo.
      Para testar o recurso experimental, é preciso habilitar a sinalização "Configuração do modo somente HTTPS" acessando chrome://flags/#https-only-mode-setting. Uma vez ativada a opção "Sempre usar conexões seguras" às configurações de segurança do navegador, o Chrome vai atualizar automaticamente toda a navegação para HTTPS e exibir alertas antes de carregar sites que não o suportam.
      Ao atualizar todas as conexões de sites para HTTPS, o Google Chrome protegerá os usuários de ataques man-in-the-middle que tentam espionar dados trocados com servidores da Internet por meio do protocolo HTTP não criptografado. O HTTPS também garante que os invasores que tentam interceptar o tráfego da Web não alterem os dados trocados com sites da Internet sem serem detectados.

    • Em abril, um arquivo contendo dados supostamente retirados de 500 milhões de perfis do LinkedIn foi colocado à venda em um fórum de hackers popular. Agora uma nova publicação com 700 milhões de registros da rede foi encontrada por pesquisadores da PrivacySharks. 
      O anúncio dos dados colocados à venda foi postado em 22 de junho, incluindo uma amostra de 1 milhão de registros como "prova". A PrivacySharks examinou a amostra grátis e viu que os registros incluem nomes completos, gênero, endereços de e-mail, números de telefone e informações do setor de empresas. 
      Não está claro qual é a origem dos dados, mas o ThreatPost indica que a coleta de perfis públicos é uma fonte provável, pois esse foi o motor por trás da coleção dos 500 milhões de registros do LinkedIn que foram colocados à venda em abril. 
      O LinkedIn afirmou ao ThreatPost que nenhuma violação de suas redes ocorreu desta vez. "Embora ainda estejamos investigando esse problema, nossa análise inicial indica que o conjunto de dados inclui informações extraídas do LinkedIn, bem como informações obtidas de outras fontes", diz o comunicado da empresa. "Isso não foi uma violação de dados do LinkedIn e nossa investigação determinou que nenhum dado privado de membro do LinkedIn foi exposto". 

    • O Microsoft Threat Intelligence Center identificou atividades do agente de ameaças Nobelium em conta de um representante de suporte ao cliente. Segundo os pesquisadores, o ataque envolveu invasão de senha e ataques de força bruta a partir da implantação de um malware para roubo de informações. Depois disso, os atacantes usaram as informações para lançar ataques altamente direcionados como parte de uma campanha mais ampla. 
      A Microsoft informa que a maioria dos alvos não foi comprometida com sucesso, mas todos os clientes comprometidos ou visados estão sendo contatados por meio de seu processo de notificação. "Esta atividade foi direcionada a clientes específicos, principalmente empresas de TI (57%), seguido pelo governo (20%), e porcentagens menores para organizações não governamentais e think tanks, bem como serviços financeiros", dizem os pesquisadores. 
      Os alvos estão especialmente localizados nos EUA (45%), seguido por 10% no Reino Unido, e números menores da Alemanha e Canadá. Ao todo, 36 países foram visados, diz a Microsoft. "A investigação está em andamento, mas podemos confirmar que nossos agentes de suporte estão configurados com o conjunto mínimo de permissões necessárias como parte de nossa abordagem de “acesso menos privilegiado” Zero Trust [Modelo e Estrutura de Segurança de Confiança Zero da Microsoft]". 

    • Nos últimos meses, dividimos algumas dicas para quem tem curiosidade acerca das possibilidades de carreiras em Segurança de Aplicações. Afinal, seja para uma transição de carreira, ou mesmo para quem está ingressando agora no mercado de trabalho, ela é apontada como uma das áreas mais promissoras para os próximos anos.
      Desta vez, para mostrar como é a rotina e quais são os desafios de um jovem profissional que está desbravando uma das muitas possibilidades de carreiras dentro de Segurança de Aplicações, resolvemos conversar diretamente com alguém que acabou de ingressar neste universo.
      Nosso bate-papo de hoje é com o Antony Leite, de 17 anos, que há cinco meses é estagiário no time Pentest as a Service (PTaaS) da Conviso, e que, no momento, está estudando para aprimorar suas skills técnicas em relação a Pentest Web e Pentest Mobile.  Foi a partir de uma conversa com um professor e com a ajuda de uma comunidade online que ele passou a ter interesse em uma carreira na área e acabou encontrando esta oportunidade na Conviso.
      Ele nos conta um pouco sobre como é a sua rotina enquanto um profissional que está começando nesta área, quais foram suas primeiras impressões e o que mais o surpreendeu em relação ao dia a dia de uma empresa de AppSec. Confira!
      Antony, antes de entrar na Conviso, qual era o seu conhecimento sobre Segurança de Aplicações? Já ouvia falar a respeito da área nos cursos que frequenta?
      Antes de entrar na Conviso eu estava terminando o curso Pentest Profissional e o Pentest Experience da DESEC (já terminei ele e só estou esperando a minha DCPT - Desec Certified Penetration Tester chegar). Eu fiquei sabendo da Conviso por conta do seu produto - o AppSec Flow -  em um dos bate papos na Boitatech.
      Antes de trabalhar na Conviso, você considerava uma carreira em AppSec? Ou aconteceu “por acaso”?
      Sim. O meu interesse pela a área de AppSec surgiu no início da pandemia e isso se deve a dois fatores. O primeiro é o meu professor Jocenio, que ministrava a matéria de Sistema de Comunicação, ao qual tive o prazer de ter alguns bate-papos sobre as possibilidades de trabalho nessa área. Naquele momento eu percebi que existia um mundo de possibilidades. O segundo fator foi a comunidade Boitatech, eles foram responsáveis pelo meu engajamento inicial na área, meu desenvolvimento em relação às skills técnicas e metodologias de estudo, durante esse tempo sempre estive presente nela, conheci pessoas incríveis que sempre me ajudaram.
      O que mais te surpreendeu a respeito da rotina de um profissional de AppSec?
      As possibilidades de trabalho. Antes de entrar na área eu tinha uma visão muito pequena de como funciona toda a operação de AppSec, achava que tinha poucas possibilidades, mas não - existem várias!

      "A parte mais gratificante acho que é o autodesenvolvimento, a sensação de sempre estar evoluindo, aprendendo algo novo, principalmente na Conviso, onde um dos valores é crescer 1% por dia"
       
      Como é a sua rotina de trabalho?
      A minha rotina de trabalho na Conviso inicia na segunda-feira, com uma reunião semanal, onde são separadas as análises que serão executadas durante a semana e quem será o responsável por cada uma. Normalmente eu fico acompanhando um analista em um projeto. No final da semana, na sexta-feira, acontece a reunião de Review, onde cada membro do time mostra o que ele realizou durante aquela semana, se enfrentaram alguma dificuldade na realização do projeto ou algo do tipo.
      Depois de 15 dias temos uma reunião de retrospectiva, onde apontamos pontos positivos, pontos que devem ser melhorados e ações para que o time possa melhorar - é uma dinâmica muito legal e produtiva. A cada 30 dias temos ainda a reunião One-a-One que acontece entre você e o seu líder, onde você levará pontos que possam ser melhorados no seu dia a dia, planos para o seu PDI - Plano de Desenvolvimento Pessoal, ou qualquer assunto que caiba a você e ao seu líder. Depois de algum tempo no estágio, acompanhando os analistas, você irá escolher um tema para fazer um blog post, onde a Conviso irá divulgar em seu blog.
      Para você, qual a parte mais gratificante de trabalhar nesta área? E qual a mais desafiadora?
      A parte mais gratificante acho que é o autodesenvolvimento, a sensação de sempre estar evoluindo, aprendendo algo novo, principalmente na Conviso, onde um dos valores é crescer 1% por dia. A parte mais desafiadora é quando encontramos a fronteira do nosso conhecimento. Na minha área, isso ocorre quando estamos analisando uma aplicação e encontramos novas tecnologias do mercado ou tecnologias implementadas de forma mais robusta, o que acaba nos levando a ter que estudar esse assunto mais a fundo, levando em conta as especificidades do sistema do cliente. Posso garantir que é bem desafiante, mas, por outro lado, é muito gratificante quando avançamos nessa fronteira do conhecimento.
      Você pretende seguir carreira em AppSec depois de formado? Se sim, qual direcionamento pretende tomar dentro da área?
      Sim, pretendo seguir na carreira de AppSec com foco na parte ofensiva.
      Que dicas você daria para alguém que tem interesse em ingressar na área de AppSec?
      Frequentar comunidades voltadas para essa área, participar de eventos e buscar se manter sempre atualizado sobre as novas tecnologias e tendências é um ótimo início, como também participar de CTFs, visto que temos ótimas plataformas como o TryHackMe, HackTheBox, PicoCTF. Porém, ressalto que estudar, buscar cursos e certificações voltadas para essa área é muito recomendável, pois são os momentos que você consegue dar alguns saltos de conhecimento. Além disso, junto aos cursos, buscar sempre praticar, testar a teoria e experimentar novas abordagens são também iniciativas que sempre garantem muito aprendizado e um amadurecimento/evolução na área de AppSec.
      Segurança de Aplicações - possibilidades de carreira vão muito além do Pentest
      Se assim como o Antony você tem interesse em uma carreira em Segurança de Aplicações, a Conviso tem vagas para variados perfis - desde estagiários a profissionais sênior - e em diversas áreas da empresa. 
      No caso do Antony, ele gostou tanto da experiência no time de Pentest as a Service (PTaaS), que pretende seguir na carreira de AppSec com foco na parte ofensiva. Mas vale lembrar que existem muitas outras áreas em que um profissional pode atuar quando falamos sobre AppSec.
      Na Conviso, por exemplo, um Analista de Segurança da Informação tem uma série de possibilidades. Este profissional pode trabalhar tanto na área de Consulting -  atuando em projetos que têm como objetivo entregar processos, programas e atividades que tenham como foco em AppSec; como pode também atuar no time de Managed Security Services - MSS, como o responsável por diversas etapas do ciclo de desenvolvimento seguro, análise de requisitos, modelagem de ameaças, revisão de código e recomendações de melhores práticas de segurança; e pode ainda também atuar na área de PTaaS, testando aplicações nos mais variados contextos possíveis, subvertendo software e construindo soluções criativas.
      E vale lembrar que até aqui abordamos apenas algumas das atividades relacionadas aos analistas que atuam nos times de Professional Services. Profissionais como um Desenvolvedor, que se dedica ao desenvolvimento de software, ou mesmo um Account Executive, que atua no time de Sales e tem contato direto com os clientes, também são imprescindíveis para que uma empresa de AppSec funcione e prospere!
      Se você tem interesse em saber mais sobre a rotina de outros profissionais que fazem uma empresa de Segurança de Aplicações acontecer - como Desenvolvedores Ruby on Rails, bem como time de Sales, Marketing e People Hacking, sinalize nos comentários, e certamente traremos este conteúdo em um próximo texto. Até lá, não deixe de conhecer as vagas abertas na Conviso. ?


    • Uma violação de uma pasta da Sony contendo números de identificação de série para cada console PlayStation 3 pode ter banido usuários da plataforma inexplicavelmente. Segundo o ThreatPost, a Sony supostamente deixou uma pasta sem segurança com cada ID de console PS3 online, que foi descoberta e relatada por um YouTuber espanhol em meados de abril. 
      Várias semanas se passaram, e agora os jogadores nos fóruns da PlayStation Network estão reclamando que não conseguem fazer login e estão recebendo a mensagem de erro 8071006. O ThreatPost diz que aparentemente atacantes começaram a usar os IDs roubados do console PS3 para fins maliciosos, fazendo com que os jogadores legítimos fossem banidos. 
      A Sony não respondeu ao pedido do ThreatPost para comentar ou confirmar se há uma relação entre a violação de ID do PS3 e os relatos de jogadores terem sido bloqueados da plataforma. Ainda assim, pesquisadores ressaltaram ao site de notícias a importância de todas as empresas terem controles de segurança mais robustos em tempo real, já que esse pode ser considerado um exemplo da falta de proteções de segurança adequadas e falta de visibilidade da própria empresa sobre seus dados confidenciais em tempo real.

    • O Bitcoin era até então o método de pagamento de escolha para cibercriminosos, mas aparentemente outra criptomoeda está surgindo como preferência entre eles. Segundo o Ars Technica, o Bitcoin ainda deixa um rastro visível de transações em seu blockchain subjacente, enquanto o Monero foi projetado para obscurecer o remetente e o destinatário, bem como a quantia trocada.
      Isso resulta na escolha do Monero como uma ferramenta cada vez mais procurada por gangues de ransomware, diz o site. A ascensão do Monero ocorre em um momento em que as autoridades correm para reprimir o crime cibernético após uma série de ataques audaciosos, em especial o ocorrido na Colonial Pipeline.
      O Monero foi lançado como um projeto de código aberto em 2014 por um usuário de um fórum bitcoin com o pseudônimo thankful_for_today. Seu documento original argumentava que a rastreabilidade do bitcoin era uma "falha crítica", acrescentando que "privacidade e anonimato são os aspectos mais importantes do dinheiro eletrônico".
      Bryce Webster-Jacobsen, Diretor de Inteligência do GroupSense, grupo de segurança cibernética que ajudou um número crescente de vítimas a pagar resgates em Monero, afirmou ao Ars Technica que grupos de ransomware estão mudando especificamente para essa criptomoeda reconhecendo a capacidade de cometer erros com o uso de Bitcoins, que permitem que as transações de blockchain revelem sua identidade.
      O REvil, por exemplo, aparentemente removeu a opção de pagar em Bitcoin este ano, exigindo apenas Monero, de acordo com Brett Callow, Analista de Ameaças da Emsisoft. Enquanto isso, tanto o DarkSide, o grupo culpado pelo ataque à Colonial Pipeline, quanto o Babuk, outra gangue de cibercrime, permitem pagamentos em qualquer criptomoeda, mas cobram um prêmio de 10% a 20% das vítimas que pagam em Bitcoins mais arriscados, dizem os especialistas.
      A ausência de uma trilha digital para o Monero é problemática para a polícia, que normalmente trabalha com grupos analíticos de criptomoedas do setor privado para rastrear transações suspeitas no livro razão digital do Bitcoin.

    • Quatro falhas de segurança separadas afetam cerca de 30 milhões de endpoints individuais da Dell em todo o mundo. Segundo o ThreatPost, as vulnerabilidades dariam aos invasores controle e persistência quase completos sobre os dispositivos visados.
      Os bugs de alta gravidade foram encontrados pelos pesquisadores da Eclypsium, e podem permitir que atacantes remotos obtenham execução arbitrária de código no ambiente de pré-inicialização dos dispositivos Dell. De acordo com uma análise da empresa de segurança, os bugs afetam 129 modelos de laptops, tablets e desktops, incluindo dispositivos corporativos e de consumo, protegidos pelo Secure Boot, padrão de segurança que visa garantir que um dispositivo seja inicializado usando apenas software confiável para o fabricante do equipamento original.
      As falhas permitem que adversários de rede privilegiados contornem as proteções de inicialização segura, controlem o processo de inicialização do dispositivo e subvertam o sistema operacional e os controles de segurança de camadas superiores, dizem os pesquisadores.
      Os problemas afetam o recurso BIOSConnect do Dell SupportAssist, uma solução de suporte técnico pré-instalada na maioria das máquinas Dell baseadas em Windows e utilizada para realizar recuperações remotas do sistema operacional ou para atualizar o firmware no dispositivo. O relatório da Eclypsium observou que as vulnerabilidades específicas permitem que um invasor explore remotamente o firmware UEFI de um host e obtenha controle sobre o código mais privilegiado do dispositivo.
      A primeira vulnerabilidade, CVE-2021-21571, é o início de uma cadeia que pode levar à execução arbitrária de código. As outras três vulnerabilidades distintas e independentes (CVE-2021-21572, CVE-2021-21573, CVE-2021-21574) ajudam os atacantes a obter a execução arbitrária de código no ambiente de pré-inicialização no dispositivo de destino, disseram os pesquisadores.

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